Centrais sindicais e movimentos sociais organizam ato virtual em defesa da saúde, emprego e renda e contra o desgoverno de Jair Bolsonaro em tempos de pandemia e crise econômica.
Pela primeira vez nos últimos anos, as manifestações do 1º de maio não foram realizadas em espaços públicos, devido ao isolamento social imposto em decorrência do coronavírus.
Mas isso não impediu a mobilização dos trabalhadores em todo o país. As centrais sindicais e os movimentos sociais se uniram em um esforço histórico para promover um Ato Virtual, que reuniu artistas, personalidades e lideranças de várias correntes ideológicas, como os ex-presidentes Fernando Henrique, Lula e Dilma. Uma grande rede de comunicação foi formada para transmitir a live do Dia do Trabalhador. O ato foi marcado pelo fortalecimento do “Fora, Bolsonaro!”, que já toma conta do país.
Para o presidente da CUT, Sérgio Nobre, a mobilização precisa ser mais do que uma palavra de ordem. “Bolsonaro precisa sair porque o povo não merece viver a situação que está vivendo. Merece retomar o caminho do crescimento econômico caminho da geração de emprego das políticas sociais da tranquilidade social da igualdade e da melhoria dos serviços públicos e isso virá com a luta”, destacou.
E o ex-presidente Lula criticou o desgoverno promovido por Bolsonaro: “É com tristeza que vemos a economia patinar, conquistas democráticas serem revogadas e a maioria da população fazendo sacrifícios diariamente. Vivemos um momento onde a nossa democracia está incompleta. O desemprego cresce e humilha o pai de família e a dona de casa. Em uma força de trabalho superior a 100 milhões de pessoas, apenas 33 milhões têm carteira assinada, o número mais baixo em seis anos.”