No ritmo das recentes manifestações em defesa da democracia, das eleições 2022 e do Estado democrático de direito, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) lançou, nessa segunda-feira (15), a Rede da Legalidade, que, inspirada na Campanha da Legalidade, de 1961, visa a mobilizar o País para defender as eleições livres e democráticas deste ano, a democracia brasileira, o direito à posse caso o candidato eleito em outubro deste ano seja qualquer outra pessoa diferente do atual Presidente da República.
A Rede da Legalidade é mais uma ação de resistência às ameaças de golpe de Estado que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e setores das Forças Armadas e das polícias têm manifestado contra o processo eleitoral. Convocada pela ABI, a rede inicia sua jornada com o apoio de uma rede de comunicação que formou, na noite dessa segunda, uma cadeia de transmissão que envolveu televisões, rádios, Internet, com destaque para a TVT e a TV Comunitária do Brasil, além das Rádios Favela FM de BH, Rádio Cultura AM de Curitiba e da Rádio Noroeste de Campinas.
“Tivemos a adesão da TV universitária da UFSC e da TV Kirimure de Salvador, a qual se somará a TV Pelourinho baiana. Contamos com as tvs comunitárias de Brasília, BH , Curitiba e Florianópolis. Foi apenas o começo! Vamos em frente! O exemplo e a coragem de Brizola nos inspira hoje para vencer golpismos e garantir a eleição e o voto popular!”, convoca Beto Almeida, conselheiro da ABI, correspondente de várias empresas de jornalismo do Brasil e outros países e presidente do Jornal Brasil Popular.
Além de Almeida, participaram do lançamento da Rede da Legalidade, João Pedro Stédile, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST); Guilherme Estrela, ex-diretor da Petrobrás e conhecido como o pai do pré-sal; Misael, da Rádio Favela de BH; e os jornalistas Paulo Miranda, da TV Comunitária Brasil e da TV Comunitária de Brasília; Leonardo Attuch, diretor do site Brasil 247 e da TV 247 e conselheiro da ABI; e dos jornalistas e conselheiros da ABI, Ivan Proença, Beto Almeida e Irene Cristina.
A fala de 7 minutos de cada participante foi como um filme sobre a história recente do Brasil e dos sucessivos golpes envolvendo uma parte das Forças Armadas, da elite financeira e empresarial e alguns setores de igrejas entre outras organizações. A Rede da Legalidade é inspirada na Campanha da Legalidade, lançada em 25 de agosto de 1961, pelo então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, para garantir a posse do vice-presidente da República, João Goulart, em razão da renúncia do presidente Jânio Quadros.
Em 25 de agosto de 1961, enquanto Goulart liderava uma missão comercial brasileira na República Popular da China, o presidente Jânio renunciou Setores das Forças Armadas em conluio com a elite financeira, empresarial e latifundiária brasileira e dos EUA, bem como com setores das igrejas cristãs neopentecostais e fundamentalistas tentaram impedi-lo de tomar posse. Mas a Campanha da Legalidade, realizada entre 25 de agosto a 7 de setembro de 1961, formou cadeia da legalidade no País e que garantiu a posse de João Goulart na Presidência da República, derrubando o veto dos ministros das Forças Armadas à sucessão legal do presidente Jânio Quadros, que tinha renunciado, ao então vice-presidente Goulart. Segundo relato da Wikipedia, a renúncia de Jânio nunca foi muito bem compreendida, nem bem explicada, no entanto, foi considerada, segundo o site, “uma manobra política para retornar com poderes aumentados, superando o impasse político que tinha com o Congresso”.
“O esperado era que com a rejeição a seu vice — eleito por uma chapa diferente, por peculiaridade do sistema político da época — os militares anticomunistas que já tinham rejeição a Goulart, junto à pressão popular, reverteriam a renúncia. Entretanto a manobra falhou e Jânio saiu do país. Em seu lugar assumiu interinamente o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, mas o poder real ficou nas mãos dos ministros militares, o marechal Odílio Denys, da Guerra, vice-almirante Sílvio Heck, da Marinha, e brigadeiro do ar Gabriel Grün Moss, da Aeronáutica. Constituindo na prática uma junta, os três romperam a ordem jurídica e vetaram a posse do vice-presidente, pretendendo que se convocassem novas eleições. Esse veto é caracterizado como tentativa de golpe de Estado por diversos historiadores. O III Exército, sediado em Porto Alegre, chegou a uma iminência de confronto com o governo estadual, mas em 28 de agosto o general Machado Lopes rompeu com seus superiores e passou a poderosa força terrestre no sul do país para o lado legalista”, diz a Wiki.
Confira, a seguir, o lançamento da Rede da Legalidade, inspirada em Brizola.
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