“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes” – Albert Einstein
A constituição do capital é o amálgama das elites e os políticos estão nesta classe! A elite não se preocupa com as questões das mudanças climáticas, pois os piores efeitos têm sido enchentes, destruição de casas e desabamentos de encostas, sinistros com baixa possibilidade de acontecerem em áreas mais nobres. Por isso, a elite não dá atenção às Mudanças Climáticas, deixando para a “rafameia” se virar.
Dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), de 2022, indicam que há cerca de 9,5 milhões de brasileiros vivendo em áreas de risco, sobretudo, em áreas propícias a deslizamentos.Já asáreas que tem Aglomerado Subnormal “… ocupação irregular de terrenos em áreas urbanas; padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos essenciais e em áreas com restrição à ocupação”, são assim distribuídas no país: 11 mil favelas, que contabilizam 6,6 milhões domicílios e nelas 16 milhões de pessoas moram e convivem com vários problemas. Para não ficar só nestes dados, estes brasileiros (as) ainda convivem com outras mazelas que agudizam a situação de vulnerabilidade, com percentuais da população sem abastecimento de água (Norte- 26%, Nordeste- 6,7%, Sudeste-4,5%, Centro-Oeste- 3,9%, Sul-8,5%) e sem acesso a rede de esgoto (Norte- 70,7%, Nordeste- 34,5%, Sudeste-17,7%, Centro-Oeste- 42,5%, Sul-19,7%)
Apontando claramente, são milhares de moradias construídas em encostas, várzeas de rios, área de cheia das mares e em espaços destinados a Área de Preservação Permanente.
Por isso, são os menos favorecidos que sofrem os maiores estragos, na saúde, acessibilidade, saneamento básico, água tratada, dentre outros direitos que segundo a Constituição Federal deveriam ser assegurados a todos, sem distinção de classe social, etnicidade e religião.
Tratando da Amazônia, os regimes alterados de secas e chuvas não afetam somente os Amazônidas, como exemplo os Rios Voadores que entregam umidade da floresta para o restante do Brasil estão diminuindo, portanto estão produzindo estragos na agricultura no restante do Brasil.
Agora, o que fazer para termos menos impactos negativos nas cidades? Precisamos de gestões urbanas que se foquem nas adaptações, com soluções abrangentes e sistêmicas entre órgãos e empresas públicas, privadas, Organizações Não Governamentais e o Terceiro Setor.
Resgatando um apoio prático e efetivo, um aplicativo de auxílio a motoristas bloqueia ruas alagadas, produzindo menos engarrafamento, menos carros danificados e intervindo na mobilidade urbana. E você, o que sugere como alternativa para adaptação às mudanças climáticas?
Boa leitura a todos!
(*) Por Artur de Souza Moret, físico, doutor em Planejamento de Sistemas Energéticos é pesquisador amazônico em Energia Renovável. Marxista, Ambientalista, Pacifista e anti Capitalista.