Além de mortes, outros alunos foram socorridos com ferimentos graves; buscas por corpos carbonizados seguem e causas do fogo são investigadas
As autoridades policiais do Quênia informaram que na madrugada desta sexta-feira (06/09) pelo menos 17 crianças morreram e 16 estão em estado grave após um incêndio que atingiu o dormitório infantil de uma escola localizada no centro do país.
De acordo com as informações da polícia, o incêndio na Academia Hillside Endarasha, no condado de Nyeri, um internato primário para jovens estudantes a cerca de 150 quilômetros da capital Nairóbi, começou na noite de quinta-feira (06/09) e tomou proporções, alcançando o local que abrigava 156 alunos.
“Há 17 mortos nesse incidente e outras pessoas tiveram que ser levadas ao hospital com ferimentos graves”, disse a porta-voz da polícia, Resila Onyango, acrescentando que as buscas continuam e que o número de vítimas pode aumentar. “Os corpos encontrados no local estão carbonizados a tal ponto que são irreconhecíveis”.
Em comunicado, o porta-voz do governo queniano, Isaac Mwaura, informou que as crianças que morreram tinham entre 9 e 13 anos de idade.
“Todas as agências governamentais relevantes foram acionadas para buscar as razões da causa do incêndio que levou à perda e ferimento de tantas almas jovens”, disse o ministro do Interior, Kithure Kindiki, depois de visitar a escola. “O governo garante total responsabilidade por todos cuja ação ou inação contribuiu para essa tremenda perda”.
O presidente do Quênia, William Ruto, expressou suas condolências às famílias das crianças falecidas por meio de redes sociais, classificando o incidente como “devastador”. O mandatário também informou ter reforçado as investigações envolvendo as causas do incêndio e prometeu punir os responsáveis.