Em discurso após a confirmação do seu nome, Alckmin diz que “Lula é a realidade que se aproxima de um futuro que está cansado de esperar”. Assista, no final do texto, o vídeo com os discursos
Em convenção nacional realizada nesta sexta-feira (29), o Partido Socialista Brasileiro (PSB) oficializou o nome de Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, para candidato de vice-presidente da República na chapa da Federação Brasil da Esperança, na qual o ex-presidente Lula é o candidato a presidente.
Os cerca de 400 socialistas presentes aprovaram por unanimidade não só a candidatura de Alckmin a vice, mas também a coligação nacional com o PT e o PCdoB para a eleição de 2022.No primeiro discurso após a oficialização da candidatura, o ex-governador criticou o atual presidente e as falas antidemocráticas recentes, que tiveram como alvo as urnas eletrônicas, o processo e o sistema eleitoral. E afirmou que “é hora de Bolsonaro ir embora”.
Em seu discurso, Alckmin disse que Lula é a alternativa mais viável para fazer o Brasil um país melhor e que Bolsonaro e suas mentiras não mais se sustentam. “Seu plano ardiloso contra a democracia fracassou e as urnas vão livrar o Brasil de todo o mal que ele causou”, disse. Nas redes sociais, o presidente Lula escreveu: “Tá tudo pior. Mas eu e o Alckmin estamos melhores. E junto com vocês vamos conseguir consertar esse país. Essa obra não será só nossa. Será de todos nós”.
Tá tudo pior. Mas eu e o Alckmin estamos melhores. E junto com vocês vamos conseguir consertar esse país. Essa obra não será só nossa. Será de todos nós.
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— Lula (@LulaOficial) July 29, 2022
Segundo informações do site do PSB, o ex-governador Geraldo Alckmin disse que o governo Bolsonaro é o mais “irresponsável, imprudente e incompetente” que já houve no País e que Lula, eleito, trará de volta “responsabilidade, planejamento e previsibilidade” para dar de volta a confiança e a segurança que o Brasil precisa.
“É hora de Bolsonaro ir embora por todo mal que causou ao país, é hora de ir embora e, com ele, as ameaças, a bagunça e a incompetência”, afirmou. “Já passou a hora de darmos um basta à incompetência e à irresponsabilidade de um governo que não sabe cuidar propriamente do povo”, disse o candidato do PSB.
A convenção nacional do PSB ocorreu, nesta sexta-feira (29), em Brasília, no Setor Hoteleiro Sul. Lula e Alckmin chegaram juntos ao local do evento. A votação foi protocolar, realizada logo na abertura do evento. Além de Lula, estavam presentes o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), os deputados Alessandro Molon (PSB) e Marcelo Freixo (PSB), o senador Randolfe Rodrigues (Rede), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, entre outros líderes de partidos que compõem a chapa presidencial.
“É o mais irresponsável, imprudente e incompetente governo que o Brasil já teve. É hora de Bolsonaro ir embora. Seu tempo acabou. Suas ideias e seus conceitos não servem ao país. Seu plano ardiloso contra a democracia fracassou e as urnas haverão de livrar o Brasil de todo o mal que ele causou”, afirmou ainda o ex-governador.
Lula e Alckmin na convenção do PSB em Brasília https://t.co/rn42YxC7tf
— Lula (@LulaOficial) July 29, 2022
Palanques regionais
Apuração do G1 conta um pouco da história política da esquerda no Brasil nos últimos anos e mostra que o PSB já havia apoiado Lula em outras disputas presidenciais. Também revela que a composição da chapa nas eleições deste ano envolveu a definição sobre palanques regionais.
Segundo o texto, “em Pernambuco, por exemplo, o PT não terá candidato e apoiará Danilo Cabral, do PSB; em São Paulo, o pré-candidato do PSB ao governo estadual Márcio França passará a disputar o Senado para apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad, ao Palácio dos Bandeirantes”.
E assim foi mostrando como se configura a Federação Brasil da Esperança no País. Mostra que houve acordo para o apoio à candidatura de Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Rio de Janeiro e mostra que, no Rio, ainda há um impasse. O PT indicou para compor a chapa ao Senado o nome de André Ceciliano, mas o PSB local ainda mantém a indicação de Alessandro Molon, recém-filiado à sigla. Confira o texto na íntegra:
Na última quarta (27), Ceciliano anunciou que o PT havia estabelecido um prazo para que Molon retirasse a candidatura. O prazo se encerraria nesta sexta, mas não houve menção durante o evento. Molon não participou do encontro da sigla. Segundo a assessoria, ele está “tocando a campanha” ao Senado no Rio de Janeiro.
Ao chegar à convenção, Freixo disse que somente o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, poderia responder sobre a decisão. Outro filiado recente do partido, o ex-governador Flávio Dino, afirmou que a “prioridade” do partido é a candidatura de Marcelo Freixo e que ainda é preciso conversar para solucionar o impasse ao Senado. “Vamos decidir isso até 5 de agosto”, declarou.
Em discurso na convenção, Siqueira citou “questões pontuais e projetos distintos em alguns estados” e defendeu a união de partidos progressistas. “Não temos o direito de perder estas eleições e não nos bastará vencer a disputa presidencial. É preciso formar maiorias, eleger governadores progressistas, atrair para a tarefa de reconstrução nacional o melhor que houver na política, na economia, no mundo intelectual e cultural”, disse.
A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) relembrou, em discurso, o distanciamento entre o PSB e o PT nas eleições passadas. Segundo ela, neste ano, “ninguém titubeou”, em menção aos partidos que compõem a aliança de Lula. “É um processo de construção da unidade da defesa da democracia. PT e PSB caminharam juntos por muito tempo, em muitas caminhadas e em muitas lutas, mas nem sempre estiveram juntos em todas as eleições que disputamos no Brasil pós abertura democrática. Isso faz parte”, afirmou.
“Aqui tem a qualidade de um projeto que estamos apresentando no Brasil, e a qualidade de lideranças que têm condições de tirar o Brasil dessa crise. […] São duas pessoas que têm experiência de gestão”, disse. A aliança aprovada nesta sexta-feira (29) pelo PSB será formada por meio de uma coligação.
Essa modalidade consiste na união de dois ou mais partidos e possibilita às legendas, entre outros pontos, um incremento no tempo de propaganda gratuita na TV e no rádio, além de mais recursos no fundo eleitoral. Diferentemente da federação, a coligação pode ser desfeita ao final do pleito.
A campanha de Lula e Alckmin espera que, com os apoios formais, a chapa tenha o maior tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV, com início no dia 26 de agosto. Oficialmente, a divisão do tempo deve ser conhecida somente após o término do prazo para o registro de candidaturas, em 15 de agosto. Entre os partidos que integram a aliança, somente a federação PSOL-Rede não oficializou apoio a Lula. A convenção nacional da federação está marcada para este sábado (30).
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