A informação da emboscada está nas redes sociais. Segundo o site Palestina Hoy, o Ministério da Saúde de Gaza relatou que as forças de ocupação israelitas enganaram os cidadãos de Gaza, avisando-os para abandonarem as suas casas e depois atacando-os nas estradas.
O site informa que mais de 40 pessoas mortas e 150 feridas, chegando ao Complexo Médico Al-Shifa, devido aos ataques do exército israelense até agora. Confira a seguir as imagens.
Informações do Jornal Nacional da TV Globo desta sexta (13) dão conta de que o prazo para retirada de civis no norte de Gaza expirou nesta sexta-feira (13) e milhares de palestinos tentaram deixar o norte de Gaza às pressas. No caminho, foram atacatos pelos terroristas israelenses.
Israel deu um prazo de 24 horas para a população deixar a região. As forças de segurança lançaram folhetos sobre a Faixa de Gaza escritos em árabe: “Não voltem a suas casas até segunda ordem das forças de defesa de Israel. Deixem todos os abrigos públicos conhecidos na cidade de Gaza. Não se aproximem do muro de segurança, quem o fizer estará arriscando sua vida”.
A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou a pressão do governo terrorista de Israel e observou que esse deslocamento de mais de 1 milhão de pessoas teria consequências devastadoras. A ONU teria pedido a Israel para reconsiderar a pressão. Ao mesmo tempo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a situação hospitalar em Gaza já está num ponto de ruptura e que remover feridos, doentes e recém-nascidos dos hospitais equivale a uma sentença de morte.
O comando militar do Estado terrorista de Israel teria respondido que entende a complexidade do deslocamento e que seria necessário mais tempo. E, mais uma vez, não assumiu o próprio erro e culpou Hamas. Muitos moradores da região não só ignoraram mais essa ameaço dos invasores do território palestino e, além de ficarem na região norte, realizaram manifestações denunciando os ataques.
Ordenar a más de 1.1 millones de personas a abandonar sus hogares y luego bombardearlos en las carreteras ¿Esto no es terrorismo?
— Palestina Hoy (@HoyPalestina) October 13, 2023
O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, foi mais duro. Ele chamou a resposta da ONU de vergonhosa. Erdan disse que durante anos a ONU fez vista grossa para o armamento do Hamas e para a maneira como os grupo Hamas teria usado a população civil para matar e acumular armas.
“Agora, em vez de apoiar Israel, que teve cidadãos massacrados pelos pelo Hamas, e que vem tentando minimizar os danos aos não-combatentes, a ONU vem pregar diretamente contra Israel”, disse o embaixador israelense. E completou: “seria melhor que a ONU se concentrasse na libertação dos reféns, condenasse o Hamas e apoiasse o direito de defesa de Israel”.
Após o aviso, milhares de palestinos começaram a rumar para o sul em meio à crescente dificuldade. Falta combustível, o transporte é limitado e os bombardeios israelenses danificaram parte do caminho.
Uma única estrada liga os 45 km entre a passagem de Erez, na fronteira com Israel, e a passagem de Rafah, na fronteira com o Egito. A área que Israel quer esvaziar é a mais habitada, ao norte do rio Wadi Gaza. Toda a área em torno do território já foi isolada.
EN LA FRANJA DE GAZA:
2008: Israel asesinó a 1436 entre ellos 410 niños, 104 mujeres.
2012: asesinó a 162 entre ellos 42 niños y 11 mujeres.
2014: asesinó a 2322 entre ellos 578 niños, 489 mujeres
2021: asesinó a 260 entre ellos 66 niños.
2023: Hasta ahora asesinó a 1.900 entre…— Palestina Hoy (@HoyPalestina) October 14, 2023
No fim da tarde, as forças de defesa de Israel anunciaram incursões pontuais, com o objetivo de encontrar e libertar reféns sequestrados pelo Hamas no dia 7.
O Hamas afirmou hoje que treze dos reféns morreram em bombardeios israelenses. Mas ainda não há confirmação dessas mortes.
Enquanto isso, os foguetes do grupo voltaram a atingir áreas do sul de Israel como Ashkelon e Sderot. Mas também alcançaram o norte – a maior distância já atingida pelos mísseis disparados de Gaza. Grande parte foi interceptada pelo sistema antimísseis de Israel.
Quase uma semana depois do início da guerra, dezenas de corpos ainda aguardam identificação pelas famílias em Israel.
Uma mulher que vinha ao necrotério improvisado procurar o corpo de um parente entrou em pânico ao ouvir o toque das sirenes, e o som de tiros.
Alon Roman visitou hoje o kibutz de Be’eri, cenário de um dos piores genocídio contra palestinos nesta guerra. A irmã dele ainda conseguiu entregar o bebê ao pai, mas acabou sequestrada junto com a cunhada e a sogra.
As Forças de Defesa de Israel publicaram nesta sexta novas imagens do ataque ao festival de música no dia 7.
Ao Norte, na fronteira com o Líbano, houve enfrentamentos entre as forças terroristas do Estado israelense e o grupo libanês Hezbollah.
Uma equipe da agência de notícias Reuters fazia uma transmissão ao vivo quando foi atingida. O cinegrafista Issam Abdallah morreu. Outros dois jornalistas foram hospitalizados.
Militares libaneses afirmaram que esse ataque foi feito por um helicóptero de Israel. O governo israelense prometeu investigar “cuidadosamente” o caso.
Em Ramala, onde fica a sede do governo da autoridade palestina na Cisjordânia, houve protestos, que rapidamente se transformaram em confronto com soldados israelenses: 16 palestinos morreram.
Em Jerusalém, a tensão também aumentou. A cidade é considerada sagrada e reivindicada como capital tanto por israelenses quanto por palestinos.
-1900 asesinados.
-614 niños asesinados.
-370 mujeres asesinadas.
-Mas de 4 paramédicos.
-11 funcionarios de la ONU asesinados.
-Mas de 7 periodistas asesinados.
-Más de 500.000 desplazados.
-Sin água.
-Sin electricidad.
-Miles de viviendas destruidas.
-50 familias borradas del…— Palestina Hoy (@HoyPalestina) October 13, 2023
Palestinos protestaram por não poderem entrar para rezar na mesquita de Al-Aqsa.
A esplanada das mesquitas normalmente fica lotada às sextas-feiras, dia sagrado para os muçulmanos.
O portão de Damasco é o principal acesso para o bairro muçulmano da cidade antiga de Jerusalém. Em um dia normal, fica cheio de gente, como feirantes e vendedores. Ele foi fechado pelo exército por causa de um atentado dentro da cidade antiga nesta quinta (12). Dois policiais ficaram feridos. Só podem entrar idosos e residentes da cidade antiga.
O médico Anwar Adbeen conta que normalmente mais de vinte mil pessoas vêm de Jerusalém e de toda a Cisjordânia para a oração de meio-dia. Hoje, eram menos de mil. “A mesquita é para todos, não só para os idosos”, diz ele.
Dentro da cidade velha, o comércio está praticamente fechado.
O açougueiro Basheer se queixa da queda de 90% no comércio no dia que normalmente é o mais movimentado da semana.
🚨Médicos Sem Fronterias condena da maneira mais veemente possível o ultimato de Israel para que civis saiam do norte de #Gaza em menos de 24 horas. pic.twitter.com/HYGd7vFhbG
— MédicosSemFronteiras (@MSF_brasil) October 13, 2023
O professor Mohammed Munir é morador da cidade velha, por isso teve a entrada liberada. Ele diz que em outras épocas, as ruas ficam tão cheias que é difícil andar. Hoje, estão com medo.
No Muro das Lamentações, há menos pessoas rezando no início do Shabat, o dia do descanso para a religião judaica, do que uma semana atrás. O medo era de ataques.
Israel vai quebrar a tradição e colocar trens para funcionar no Shabat – e o aeroporto permanecerá em operação.
Agora à noite, as sirenes voltaram a tocar em Israel. Ao Norte, por causa de possíveis ataques do Hezbollah, e também em Tel Aviv, por causa de mísseis vindos de Gaza.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu fez um breve pronunciamento na televisão, o que não é comum após o início do período de descanso do Shabat.
Netanyahu disse que Israel está usando uma força sem precedentes para atacar os inimigos, que começaram a pagar um alto preço. Disse que não daria detalhes sobre as próximas etapas, e que este é apenas o começo.
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ISRAEL-PALESTINA: 5 DISTORÇÕES SOBRE GAZA E HAMAS QUE A MÍDIA VAI TE CONTAR HOJE
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