A Flica 2023 será lançada no dia 25 de junho em Cachoeira, com presença do governador Jerônimo Rodrigues.
A celebração pelos 200 anos da Independência do Brasil em Cachoeira torna-se cenário principal das comemorações no próximo dia 25 de junho, data em que o município se torna a capital do Estado, onde também, já foi capital do Brasil por um dia.
Neste dia, será o lançamento oficial da 11ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira – FLICA, com presença do governador do Estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues e comitiva. O evento acontecerá a partir das 11 horas, com receptivo à imprensa, na Fundação Hansen Bahia (Museu/Galeria – provisório), Rua 13 de Maio, nº 13, Centro.
Teremos a explanação acerca do tema “Poéticas Afro-indígenas no Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia” feitas pela curadoria composta por Mirian Sumica (mestre em Literatura e Diversidade Cultural pela Universidade Estadual de Feira de Santana); Luciana Brito (doutora em História Social pela USP) e Jocivaldo dos Anjos (doutorando em Educação e Contemporaneidade pela UNEB).
A Flica – Festa Literária Internacional de Cachoeira, que acontece desde 2011, já se tornou tradição na cidade de Cachoeira e no Recôncavo Baiano, onde, pelos palcos da Flica, já se passaram diversos autores e autoras. Os coordenadores Jomar Lima, diretor geral e Vanessa Dantas, diretora executiva, destacam que todo Território FLICA, bem como suas mesas, palestrantes e convidados para a edição de 2023 estão sendo preparados com todo carinho e cuidado que o evento que seu público merece.
No dia do lançamento da Flica, a Fundação Hansen Bahia, apresentará a exposição NAVIO NEGREIRO “CAMINHOS DAS LÁGRIMAS”, em celebração ao Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, em Cachoeira.
Os visitantes poderão conhecer de perto 20 gravuras “recém-emolduradas” (Navio Negreiro – Caminhos das Lágrimas) do artista alemão, gravador, escultor, pintor, ilustrador, poeta e escritor Karl Heinz Hansen, onde estará para visitação a partir do dia 25 de junho no Museu e Galeria provisória, na rua 13 de Maio, nº 13, Centro. Aberta à visitação pública de terça a sexta-feira, das 09h às 17h, e sábado, das 09h às 12h30. Com entrada gratuita.
Hansen, que no dia 19 de abril de 1976, dia do seu aniversário, no Touring Clube de Brasília, fez doação de toda sua obra, mais de 13 mil itens para as autoridades federais olharem para Cachoeira e São Felix, cidades do recôncavo baiano, que tanto precisava ser soerguida.
A Fundação Hansen Bahia é uma entidade cultural, pessoa jurídica de direito privado e patrimônio próprio nos termos da lei civil, sem fins lucrativos e reconhecida de utilidade pública pela Câmara de Vereadores do Município de Cachoeira, no dia 27 de outubro de 1981, cujo projeto de lei tem o número 03/81. No seu estatuto e em seu testamento, aperfeiçoar o homem através da arte e da cultura sempre foi um dos propósitos da Fundação Hansen Bahia, a parte educacional e social, a mais importante. Assim foi a vontade do artista que deve ser seguida e respeitada.
A cidade de Cachoeira, cidade histórica, fica a 120 km de Salvador. É considerada Monumento Nacional, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional em 1971. O município é situado no recôncavo, e depois de Salvador, é a cidade baiana que reúne o mais importante acervo arquitetônico no estilo barroco e o maior estaleiro cultural independente do Brasil. Foi sede do governo durante a Guerra da Independência. Ali foram organizados e treinados os batalhões que lutaram em Salvador e em Cachoeira contra os ataques portugueses.
A Flica, é uma realização da CALI — Cachoeira Literária e da Fundação Hansen Bahia (FHB), que nesta 11ª edição será de 26 a 29 de outubro de 2023, em Cachoeira, tem como curadores, Paulo Gabriel Soledade Nacif — Professor e Pesquisador Especialista em Inclusão, Diversidade e Meio Ambiente na Educação; Dinalva Melo do Nascimento — Professora e Educadora renomada com mais de 50 anos de experiência dedicados à Educação e à Cultura e Dyane Brito Reis — Renomada Socióloga e Doutora em Educação. Seus livros e artigos abordam temas como Relações Raciais e Políticas Afirmativas.
(*) Por Fábio Costa Pinto, jornalista baiano, membro do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Imprensa — ABI e conselheiro da Fundação Hansen Bahia.