Os manifestantes pediram às Nações Unidas e à comunidade internacional mais pressão para conseguir a retirada de Israel.
As forças de ocupação israelitas atacaram esta sexta-feira manifestantes na aldeia síria de Ma’ariya, no sul daquela nação, que rejeitavam a presença das chamadas Forças de Defesa de Israel (IDF) na região síria do Golã.
Os manifestantes exigiram que as forças israelitas abandonassem a área, razão pela qual o Exército ocupante disparou tiros, ferindo uma pessoa identificada como Maher Muhammad al-Hussein.
Da mesma forma, pediram às Nações Unidas e à comunidade internacional mais pressão para conseguir a retirada de Israel.
Na sua conta X nas redes sociais, as IDF confirmaram o incidente e chamaram os participantes do protesto de “ameaça”.
A este respeito, justificaram a sua acção alegando que a “ameaça exigia eliminação”. Nesse sentido, confirmaram a abertura do fogo que atingiu um dos manifestantes na perna.
Segundo a plataforma Al Mayadeen, nos últimos dias o estado de pânico entre os civis aumentou, dadas as constantes invasões sionistas ao território, seguidas de detenções por parte do Exército de ocupação.
Da mesma forma, os anciãos das cidades próximas da região síria do Golã exigem que Israel se retire para além da linha fronteiriça.
No dia anterior, pelo menos 30 soldados do Exército israelita entraram num ponto militar sírio na cidade de Al-Rafid com veículos blindados, para destruí-lo e depois retirar-se.