No fim de semana passado, em Foz de Iguaçu, Paraná, a escalada do terrorismo bolsonarista atingiu o seu ponto mais alto quando o policial penal José Rocha Garanho, instigado pela violência aberta pregada pelo presidente miliciano invadiu a festa de aniversário de 50 anos do guarda municipal petista Marcelo Arruda e aos gritos de “aqui é Bolsonaro” o matou a tiros.
Bolsonaro tem falado diariamente contra as urnas e as eleições e recentemente mandou o seguinte aviso à sua base fascista: “Sabemos o que temos que fazer antes das eleições”.
No mesmo dia em que assassinou o petista Marcelo Arruda o policial penal bolsonarista deve ter sabido do discurso de Eduardo Bolsonaro em Brasília pregando violência e dizendo aos fanáticos seguidores de seu pai miliciano que eles “não devem respeitar a esquerda”
A partir desse fato que aconteceu em Foz de Igauçu a situação política no país mudou, pois está meridianamente clara toda a extensão da preparação golpista de Bolsonaro, que usa a violência crescente contra o PT e Lula para justificar um ato de força, que tanto pode ser a não aceitação dos resultados das urnas, como o adiamento das eleições gerais por meio de uma PEC golpista urdida no apagar das luzes.
A não ser na seita bolsonarista, ninguém pode negar que o assassinato político do petista de Foz de Iguaçu deixou nu a intenção e o modus operandi do golpe de Bolsonaro. O avanço do golpe entrou em ritmo de galope.
Por isso é muito grave vermos esse assassinato político ser tratado pela delegada que deveria investigá-lo, uma bolsonarista assumida, como se fosse uma “briga de bar”. Isso para não falar das declarações do presidente e do vice-presidente naturalizando o crime praticado, como que instigando novos assassinatos.
E não escondendo o seu antipetismo visceral, temos ainda as manchetes da grande mídia passando panos quente no assassinato político bolsonarista, reduzindo-o a vaga e genérica definição de “extremismos”.
Mas na redes sociais o assassinato foi majoritariamente condenado e repudiado. Essa mesma condenação temos de cobrar das autoridades, a começar pelo Congresso Nacional e o STF e chegou o momento das forças democráticas de todos os campos ideológicos reforçarem a sua unidade antifascista e se mobilizarem nas tribunas e nas ruas para dar um basta ao terrorismo bolsonarista.
Não podemos permitir que os fanáticos bolsonaristas vistam impunemente as “camisas negras” do fascismo ou “camisas pardas” do nazismo para sair por aí ameaçando e até mesmo matando os defensores da democracia.
Ser “isentão” nesse momento equivale a ser cúmplice do fascismo bolsonarista. A sociedade democrática tem portanto não apenas o dever e mas principamente a obrigação de cobrar das autoridades e instituições medidas severas para se pôr um fim a essa escalada de violência que visa intimidar e calar quem se opõe a Bolsonaro.
(*) Por Val Carvalho – escrito e militante de esquerda
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