Ante a “terra arrasada” deixada por quatro anos de Macrismo (governo do ex-presidente Maurício Macri), uma das primeiras medidas do presidente argentino Alberto Fernandez foi o Plano Argentina Faz. No lançamento, realizado em janeiro deste ano, Fernandez destacou que “este é um plano integrador porque resolve pequenas obras que necessitam os cidadãos”, porque “essas obras serão feitas pelas pessoas das comunidades” e também porque “a metade dos trabalhadores serão mulheres”.
O investimento inicial foi de cerca de 9 bilhões de pesos (cerca de 697 milhões de reais), destinado a executar obras públicas, gerando 20 mil postos de trabalho em todo o país, respeitando a paridade de gênero. “Argentina Hace” impulsiona a realização de obras para melhorar a infraestrutura viária e hidráulica, estendendo a rede de água potável e saneamento nos bairros mais carentes.
O programa contempla a realização de oficinas e capacitações em diversas profissões, com o objetivo de favorecer a inserção laboral em nível local. O plano chega a povoados e cidades que mobilizam a população da região, já que são as cooperativas locais que realizam as obras. Por isso Fernandez destacou: “procuramos fazer com que os argentinos recuperem o trabalho e as pessoas vivam um pouco melhor nas suas localidades.
Além disso, o programa está coordenado com o Plano Nacional Contra a Fome, outra das medidas imediatas tomadas pela presidência de Fernandez para, dessa forma, colocar prioridade na extensão dos serviços de água potável e redes de esgoto a todos os domicílios, escolas e clubes de bairro, onde se implemente o Cartão Alimentação.
No momento do lançamento do plano, Fernandez recordou o deterioramento que sofreu a Argentina nos últimos anos e pediu “a todos e a todas, já que chegamos ao fundo do poço”, que façamos juntos o esforço para sair do fundo do poço. O primeiro esforço é dar uma mão aos que estão em pior situação, e não é só de um presidente ou de um ministro, mas de todas e todos, para que ninguém fique de fora”.