A América Latina e o Caribe receberam em 2022 a maior quantidade de investimento estrangeiro direto (IED) desde que existem registros (1995), com um total de US$ 224,579 bilhões, 55,2% a mais que no ano anterior, afirmou nesta segunda-feira a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
“Desde 2013, os fluxos anuais de IDE para os países da América Latina e Caribe não ultrapassavam US$ 200 bilhões. Isso torna 2022 um marco importante para toda a década”, disse o secretário-executivo da Cepal, José Manuel Salazar-Xirinachs, ao apresentar o relatório anual.
A participação dos fluxos do IDE no PIB regional também aumentou em 2022, chegando a representar 4%. O Brasil foi o principal destino da região com 41% do total, seguido pelo México (17%), Chile (9%), Colômbia (8%), Argentina (7%) e Peru (5%).
Perante este resultado, o grande desafio “é atrair e reter investimento direto estrangeiro que contribua efetivamente para o desenvolvimento produtivo sustentável e inclusivo da região”, de forma a criar condições para maximizar o aporte destes montantes, disse Salazar-Xirinachs, segundo declaração divulgada pela Cepal.
“Existem novas oportunidades em uma era de reconfiguração das cadeias globais de valor e realocação geográfica da produção diante da mudança da globalização”, acrescentou o funcionário. A dinâmica dos fluxos de IDE em 2022, enfatizou, “é consistente com a recuperação pós-pandemia e não está claro se permanecerá em níveis semelhantes em 2023”.
Estados Unidos são principal investidor
Estados Unidos (38% do total) e União Europeia (17%, excluindo Países Baixos e Luxemburgo) foram os principais investidores na região, enquanto o IED proveniente dos países da própria região da América Latina e o Caribe teve um salto importante, passando de 9% para 14% do total.
O panorama mundial do IED em 2022 foi heterogêneo, conforme a Cepal. Enquanto esses fluxos cresceram na América Latina e Caribe e em outras regiões do mundo, diminuíram nos Estados Unidos e em alguns países da União Europeia. No total, os fluxos mundiais de IED diminuíram 12% em relação a 2021, totalizando US$ 1,29 trilhão.
Na América Latina e Caribe, 54% do investimento estrangeiro direto ingressou no setor de serviços, embora os setores de manufatura e recursos naturais também tenham aumentado. Os investimentos em serviços financeiros, eletricidade, gás e água, informação e comunicações, e serviços relacionados ao transporte tiveram a maior participação no setor de serviços.
O montante de anúncios de projetos de IED na América Latina e o Caribe cresceu 93% em 2022, totalizando cerca de US$ 100 bilhões. Pela primeira vez desde 2010, o setor de hidrocarbonetos (carvão, petróleo e gás) liderou os anúncios, com 24% do total, seguido pelo setor automotivo (13%) e energias renováveis (11%).
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