Irã, Rússia e China emitiram uma declaração conjunta em 5 de junho, apelando aos países ocidentais para restaurarem o acordo nuclear de 2015 entre Teerão e Washington, conhecido como Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA). A declaração foi divulgada em coincidência com uma reunião do Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). […]
Irã, Rússia e China emitiram uma declaração conjunta em 5 de junho, apelando aos países ocidentais para restaurarem o acordo nuclear de 2015 entre Teerão e Washington, conhecido como Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA).
A declaração foi divulgada em coincidência com uma reunião do Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
“A República Popular da China, a República Islâmica do Irão e a Federação Russa estão convencidas de que é hora dos países ocidentais mostrarem vontade política para parar o ciclo de escalada em curso que se prolonga há quase dois anos e tomar as medidas necessárias para reviver o Plano de Ação Conjunto Global. Ainda é possível fazer isso”, afirma o comunicado.
Os três países reiteram seu apoio ao JCPOA, apesar da retirada unilateral dos EUA em 2018 e das sanções impostas a Teerão. Afirmam que a restauração do acordo resolveria a maioria dos problemas relacionados ao programa nuclear iraniano e melhoraria a supervisão por parte dos inspetores da AIEA.
Simultaneamente, o Reino Unido, França e Alemanha propuseram uma resolução ao Conselho da AIEA contra o Irão, exigindo que Teerão resolva pendências relacionadas a vestígios de urânio encontrados em locais não declarados. A votação está prevista para ocorrer nos próximos dias.
Mohammed Eslami, chefe da Agência de Energia Atômica do Irão, respondeu às ações ocidentais, afirmando que o Irão continua comprometido com suas obrigações internacionais, mas reduzirá seus compromissos com o JCPOA em resposta à falta de reciprocidade das partes ocidentais.
Confira!
Com informações do The Cradle