“Os gringos estão por trás, sempre estiveram. Made in USA”, denunciou o presidente venezuelano. “A Revolução bolivariana é única garantia de paz”
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou nesta segunda-feira (29) que autoridades estão investigando se manifestantes da extrema-direita foram pagos para tentar desestabilizar o governo. “Quem fez esse plano é a extrema direita. O plano é uma revolução colorida, outra vez, para matar gente, perseguir”, disse em pronunciamento à nação após os protestos violentos contestando a vitória dele na eleição presidencial.
“Eles, uma parte, voltaram recentemente da Venezuela, nos voos que os gringos enviaram ã Venezuela. Também são drogadictos e estão armados, confessaram que lhes pagaram US$ 150”, complementou Maduro, que também criticou os Estados Unidos. “Os gringos estão por trás, sempre estiveram. Made in USA”, continuou. “A Revolução bolivariana é a única garantia de paz”.
O chefe de Estado afirmou que existem apurações para saber se extremistas “destruíram máquinas” que tinham registros da votação da eleição presidencial. “Conhecemos o modus operandi. Sabemos como enfrentar e vencer os violentos. Punhados fizeram ataques terroristas. Capturamos uma grande quantidade de pessoas. 80% têm antecedentes criminais”, disse.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou que Nicolás Maduro venceu e foi reeleito com 51,2% dos votos, contra 44% do opositor, Edmundo González. A oposição afirmou que González venceu com 70%.
Com pedaços de pau e coquetéis molotov, a extrema-direita foi às ruas de Caracas, onde acontecem atos de violência entre manifestantes e agentes da Polícia Nacional Bolivariana, que disparou tiros contra participantes de protestos.