Para a AEPET, desenvolvimento humano e preservação do Meio Ambiente não são incompatíveis
Partindo do princípio de que toda atividade mineradora é agressiva ao Meio Ambiente, o ser humano vem agredindo a natureza desde a Idade do Bronze. Que a agricultura também interfere no Meio Ambiente, o homem sapiens vem fazendo isto há 10 mil anos.
Desde a negativa de licença exploratória do Ibama para que a Petrobrás realize pesquisas na chamada Margem Equatorial Brasileira, a AEPET tem questionado a normativa e publicado matérias e artigos com o intuito de alargar o debate entre desenvolvimentistas e ambientalistas. Para a Associação, desenvolvimento humano e preservação do Meio Ambiente não são incompatíveis. Porém, a ingerência de poderes supranacionais está a impedir a soberania de Estados, nem sempre ditada pela preservação do Meio Ambiente, mas pela manutenção do status quo do neocolonianismo.
A AEPET não está defendendo a instalação de poços de petróleo na Foz do Amazonas, mas a licença para estudos exploratórios dentro de uma área que vai do litoral do Amapá ao Pará. A licença negada pelo Ibama impede que a nossa petroleira possa descobrir uma nova reserva de óleo, próxima àquela descoberta e sendo explorada no Suriname, antiga Guiana Inglesa.
A negativa do Ibama se baseia em estudos que sugerem o risco potencial de agressão à vida subaquática, especialmente corais. Ora, o local para a pesquisa exploratória da Petrobrás encontra-se a 172 km da costa do Amapá e da Foz do Amazonas. A Petrobrás tem tecnologia comprovadamente segura na exploração de petróleo em águas profundas, com segurança para o Meio Ambiente.
A AEPET quer um debate amplo, mas encontra-se diante de falácias que se repetem ou se renovam. Felipe Coutinho, vice-presidente da Associação, afirmou:
“Ao lado da falácia da transição energética, se mantém a falácia da necessidade de parcerias, a falácia da restrição de investimento com recursos próprios ou de terceiros, geridos e aplicados pela Petrobrás, segundo projeto e prioridades nacionais.
Esse entreguismo pintado de verde tem adeptos em amplo espectro político, desde os ecossocialistas aos anarcocapitalistas da escola austríaca. O senso comum foi pintado de verde. Essa batalha será mais dura do que a anterior.” (Entreguismo se disfarça pintado de verde).
Pedro Pinho, presidente da AEPET, tem alertado em artigos recentes as fontes de financiamento (em dinheiro e em ideologia) das principais chamadas ONGs e suas intenções (As farsas ambientais, suas razões históricas e o caso Brasil).
A reunião em Paris, semana passada, traz o recado histórico daquelas nações colonizadoras: cuidem vocês do nosso Clima e lhe daremos migalhas.
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