O montante faz parte de um empréstimo de US$ 9 bilhões entregue ao país governado por Volodymyr Zelensky como parte de um pacote suplementar de US$ 60 bilhões aprovado em abril deste ano. A informação foi obtida e divulgada pela Bloomberg News.
Apesar do dinheiro ter sido liberado à Ucrânia na gestão do democrata, a ideia foi proposta ainda na campanha para o primeiro mandato de Donald Trump e foi um ajuste fundamental na legislação feita pelos líderes republicanos da Câmara, embora a administração sempre tenha sinalizado que uma parte dela seria perdoada.
Cancelar a dívida, “ajudando assim a Ucrânia a prevalecer, é do interesse nacional dos Estados Unidos e de seus parceiros da UE, G7+ e OTAN”, disse o Departamento de Estado em uma carta ao Congresso datada de 18 de novembro.
Apoio à Ucrânia
A medida dialoga com a demonstração dada até o momento pela Casa Branca de que há uma tentativa de acelerar o apoio a Kiev antes que Donald Trump tome posse em janeiro de 2025. Na última semana, o atual governopermitiu que a Ucrânia usasse mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA para atingir alvos bem no interior da Rússia. Na quarta-feira, o governo anunciou um novo pacote de assistência à segurança no valor de US$ 275 milhões, incluindo minas terrestres antipessoal.
O Departamento de Estado confirmou a transmissão da carta e disse que as ações do governo eram consistentes com a autoridade fornecida pelo Congresso na legislação.
Oposição republicana
Entre os congressistas republicanos, senador Rand Paul, do Kentucky, disse em uma postagem no X na quarta-feira, 20, que tentaria forçar uma votação no plenário do Senado para “impedir o governo Biden de tornar a dívida da Ucrânia responsabilidade do povo americano”.