Foram 4.353 mortos no país
Nos Estados Unidos foram 259
Cor da pele triplica chances
Mercado exibe face do racismo
A polícia dos Estados Unidos matou 1.099 pessoas em 2019. Dessas, 259 eram negras (24%). No Brasil, a polícia fez quase 6 vezes mais vítimas: 5.804 até o ano passado. Do total, 75% (ou 4.533) eram negros.
- 333,9 milhões (número de habitantes nos EUA)
- 211 milhões de habitantes (número de habitantes no Brasil)
A Polícia Militar do Estado de São Paulo matou 218 pessoas em alegado confronto no 1º trimestre de 2020. Dessas, 63,5% eram pretas ou pardas. No mesmo período, 31 negros, 41 brancos e 13 latinos foram mortos pela polícia norte-americana. No Rio de Janeiro, 80,3% dos 885 mortos pela polícia no 1º semestre de 2019 eram negros.
Em 2018, 343 policiais brasileiros morreram em serviço. Desses, 51,7% eram negros. A maioria foi vítima de homicídio doloso (60,6%) ou latrocínio (32%). Nos EUA, 106 policiais morreram em 2018, segundo o FBI, entre negros e brancos.
Os negros também são maioria na população privada de liberdade no Brasil. De acordo com dados do 1º semestre de 2017, os negros representavam, em junho daquele ano, 61,6% do contingente de presos.
Mercado de trabalho
Negros são maioria no mercado de trabalho somente em funções de aprendizes e trainees: 57% e 58%, respectivamente, de acordo com estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em termos de distribuição de renda, a população negra também está aquém dos brancos: os ganhos médios dos negros foram de R$ 934 em 2018. No mesmo período, os brancos faturaram quase o dobro: R$ 1.846. As taxas de desemprego entre pretos (14%) e pardos (15,2%) são maiores do que entre brancos (9,8%).
De acordo com o Anuário Brasileiro da Educação Básica 2019, a taxa de alfabetização que mais cresceu no período de 2012 a 2018 foi a de pretos: 87,7% sabiam ler e escrever até 2017. Em 2018, o percentual de alfabetização do grupo bateu a marca de 91%. Mesmo assim, em todos os níveis de ocupação, pardos e pretos recebem, em média, 57,5% a menos pelo trabalho profissional.
Mulheres negras
As mulheres negras são as vítimas mais recorrentes de homicídios. Segundo o Atlas da Violência, a taxa de assassinatos delas cresceu 29,9% em 10 anos, até 2017. No mesmo período, o índice de homicídio de mulheres de outros grupos demográficos cresceu 4,5%. As negras também integram o grupo que mais sofre por feminicídio: os dados mais recentes disponíveis mostram que elas foram 61% das vítimas fatais, no Brasil, em 2019.
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