Marchezan elegeu -se prefeito com pinta de bom moço, ousado, salvador da capital dos gaúchos.
Na gabolice gaudéria de Estado mais politizado do país, capital vermelha e do Fórum Social Mundial, fomos para o fundo do poço.
Um ex-prefeito das antigas me disse que este Chefe do Paço Municipal é o pior prefeito de todos os tempos.
E outro me diz: liga antes que o guri do videogame acabe de vez com a cidade. Os dois não são de esquerda, 52 pessoas já passaram pela titularidade em suas secretarias. Outros não ficarão até o final do mandato.
É o rei do autoritarismo.
Em plena pandemia mudou o slogan da campanha publicitária: Porto Alegre para frente virou Porto Alegre para sempre.
Já lhe foi dito que não é o Luiz XIV. Estaria mais para um liliput das Viagens de Gulliver.
Em plena pandemia onde não faz testagem e não tem mais leitos de UTIs, ele gasta R$ 3,5 milhões do Fundo da Saúde.
Não presta conta de nada. Nem dos R$ 10 milhões da Câmara. Dá uma banana para os vereadores.
Cestas básicas, dizem as pessoas que só seus amigos distribuem. Há fortes indícios de proselitismo eleitoral.
Não fiscaliza praças e parques e as festas andam frouxas.
Supermercados sem controle, mas fecha o Mercado Público. É que ele odeia o Mercado Público e quer quebrá-lo para privatizá-lo.
Este prefeito, me convencem seus atos, que ele odeia é toda a cidade
Porto Alegre nunca foi tão suja, mais do que nos relatos da vila imunda relatada por Saint Hilaire.
Cidade suja, alagada nos primeiros pingos de chuva, largada, com crateras nas ruas, com precariedade total, com 6 mil moradores de rua.
E gasta em programas de Internet, tendo uma valiosa empresa de tecnologia e comunicação na mão, mas quer quebrá-la e privatizá-la. Quer entregar o Departamento de Água e Esgoto ao primeiro capitalista que aparecer.
Depois das glórias do Fórum Social Mundial estamos vivendo o maior caos de nossa História.