Após a aprovação, com alterações, da MP 1.031/2021, que permite a privatização da Eletrobras, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que o Plenário da Casa entendeu que a capitalização vai ser benéfica. Aprovada pelo Plenário nesta quinta-feira (17) na forma de um projeto de lei de conversão (PLV 7/2021), a matéria agora volta para a Câmara dos Deputados.
Com perfil no Twitter fechado, ele não permitiu ao povo brasileiro se manifestar contra a sua opinião sobre a entrega de uma das maiores empresas de energia do mundo e a única a assegurar a soberania do Brasil no setor energético.
“Posições divergentes, muitas antagônicas, em relação a diversos pontos desse projeto, disputas muito apertadas nas votações que aconteceram, tanto dos pressupostos quanto do mérito do parecer e ainda dois destaques apreciados, todos por votação nominal e votações apertadas. Mas, no final, se aprovou a MP para capitalização da Eletrobras, mantendo-se obviamente o patrimônio brasileiro, da União como a maior acionista, permanecendo com a golden share, a possibilidade de veto das decisões estratégicas, e com a boa perspectiva de capitalização de uma empresa que precisa se tornar competitiva. Essa foi a lógica do Senado Federal ao apreciar essa matéria”, afirmou Rodrigo Pacheco.
O presidente do Senado lembrou que a sessão havia começado nesta quarta-feira (16), foi suspensa e então retomada e concluída na noite desta quinta-feira. Foram cerca de 10 horas de debates e votação.
“A sessão de hoje foi um desdobramento da sessão de ontem, que foi suspensa em razão da complexidade do tema que apreciávamos. Houve a necessidade de um maior tempo aos senadores e senadoras para a absorção daquilo tudo que foi feito pelo parecer do senador Marcos Rogério [DEM-RO], relator da matéria, que realizou um belo trabalho, muito profundo em relação a esse tema. Tivemos, portanto, a sessão mais longa da história do sistema remoto do Senado Federal para a deliberação dessa Medida Provisória 1.031”, acrescentou.
Para os movimentos sociais, o presidente de Senado só deixou de citar os prejuízos e publicou uma lista, primária, de graves prejuízos imediatos que a privatização da Eletrobrás vai causar no Brasil.
Nas redes sociais também, o público protestou e mostra que o Senado vai contra a opinião do povo. Nas redes sociais, os brasileiros manifestam sua repugnância contra essa votação.
Os lesas-pátria do @SenadoFederal não se reelegerão❗️❗️❗️ pic.twitter.com/NluPLGpy9Q
— Bacurau é o caminho1️⃣3️⃣ (@PateBacurauense) June 17, 2021
É só correr para o abraço e cada pirata reivindicar sua parte no butim. Listem os nomes e partidos dos bucaneiros por favor.
— Romes🚩🎼🎵🎸 não leio DM (@RobRobp) June 17, 2021
As instituições brasileiras são para inglês ver, só uma forma do país ser considerado como player mundial, o povo tem tem mais é que se fu…
— Arnaldo Ziede (@ArnaldoZiede) June 17, 2021
ESTÃO VENDENDO O BRASIL!
A aprovação da MP p/ vender a Eletrobrás vai gerar:
– Conta da energia + alta
– Sucateamento e apagões
– Aumento da poluição ambiental
– Entrega de uma empresa estratégica p/ o paísO Amapá já sabe que sofrimento é esse. Vivemos 5 apagões em 7 meses!
— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) June 17, 2021
Infelizmente se tem uma coisa que o amapaense sabe, é lidar com apagão. Já avisamos ao restante do Brasil: NÃO É COMO NOS FILMES! É MUITO PIOR!
— Randolfe Zueiro ✊🏾💉🕶️ (@RandZueiro) June 17, 2021
Quais os 42 bandidos q votaram pra terminar de acabar com o orçamento do brasileiro?
— Dinda🚩 (@Dinda_Brasil) June 17, 2021