A mídia gaudéria, gaúcha, localista, rio-grandense peca, se cala, não reflete sobre o caos ambiental daqui do Rio Grande do Sul.
Vou chamar pelo que é: gaudéria, fora da norma.
O normal, dentro do que é, seria ajudar a refletir com as autoridades saídas para o caos climático.
Foram três mega episódios de ventos, tormentas, tornados e desmoronamentos em 2024
Daí veio a enchente de maio de 2024
Agora, tudo indica que na entrada do dia 10 de março termina a terceira onda de calor infernal.
As manchetes são claras: “Estiagem e calor elevado causarão diminuição da safra gaúcha de soja”.
O início das colheitas dá conta que as 21,6 milhões de toneladas inicialmente projetadas, com rendimento médio de 3.179 quilos por hectare (63,5 sacas), mais uma vez sofrerão revisão para baixo.
De 63 sacas para 45 sacas por hectare dizem plantadores de algumas regiões.
A informação é de produtores, como diz um jornal local. Mas será confiável? Em breve vamos ver com a Emater/RS, órgão do governo do Estado, pois certamente é mais confiável.
Nem os produtores entrevistados nos principais jornais gaudérios, nem os dirigentes de cooperativas uma palavra, uma linha sobre o Plano Safra do governo federal.
Quando podem exalam ódios ao governo federal, mas se omitem quanto à falta de açudagem e irrigação, função do governo do Estado, do governador Leite.
Atentos e vigilantes, sem nos deixar engar pela mídia gaudéria.
(*) Por Adeli Sell, professor, escritor e bacharel em Direito.
*As opiniões dos autores de artigos não refletem, necessariamente, o pensamento do Jornal Brasil Popular, sendo de total responsabilidade do próprio autor as informações, os juízos de valor e os conceitos descritos no texto.