Na quarta-feira (1º), o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a prorrogação, por mais 30 dias, do Inquérito (INQ) 4831, que investiga declarações feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que acusa o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal.
A prorrogação do prazo foi pedida pela Polícia Federal, devido à proximidade do encerramento do prazo anteriormente autorizado pelo STF. O objetivo, segundo a PF, é de assegurar a realização de diligências investigatórias ainda pendentes ou que eventualmente sejam necessárias para apuração dos fatos.
Celso de Mello ainda aguarda a manifestação do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, feito no dia 26 de junho, sobre o depoimento de Bolsonaro no inquérito.
Contrário ao entendimento de Mello, Aras tende a ser contrário a que Bolsonaro seja ouvido pela PF e deve permitir a oitiva do presidente somente por escrito, mesmo expediente utilizado para ouvir o ex-presidente Michel Temer (MDB) em 2017, sobre o caso das gravações da JBS.
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