Atrás de financiadores de atos ilegais contra a democracia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou, nesta terça-feira (16), a quebra do sigilo bancário de 11 parlamentares bolsonaristas. A decisão de Moraes atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Os investigados são o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e os deputados federais Alê Silva (PSL-MG), Aline Sleutjes (PSL-PR), Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Caroline de Toni (PSL-SC), Daniel Silveira (PSL-RJ), General Girão (PSL-RN), Guiga Peixoto (PSL-SP), Junio Amaral (PSL-MG) e Otoni de Paula (PSC-RJ).
Além disso, Moraes determinou que as redes sociais Facebook, Twitter e YouTube forneçam à Justiça dados sobre a monetização de páginas bolsonaristas que fazem publicações contrárias às instituições democráticas.
O inquérito investiga se eles participaram com aporte financeiro dos atos antidemocráticos, que pedem a volta do AI-5 e o fechamento do STF e do Congresso Nacional.
Pela manhã, a Polícia Federal já havia feito uma operação de busca e apreensão contra integrantes desse grupo que atua em atos ilegais.