O governo Bolsonaro vai encaminhar ao Congresso Nacional uma nova Política Nacional de Defesa (PND), centrada num cenário de guerras na América Latina, uma região que já foi considerada livre de conflitos nas épocas dos governos Lula e Dilma.
Segundo publicado no jornal Estadão, a PND destaca a possibilidade de “tensões e crises” no continente, que podem levar o Brasil a mobilizar forças militares em esforços na garantia de “interesses nacionais” na Amazônia ou mesmo ajudar na solução de problemas regionais.
Referindo-se principalmente à Venezuela, o texto diz que “não se pode desconsiderar tensões e crises no entorno estratégico, com possíveis desdobramentos para o Brasil, de modo que poderá ver-se motivado a contribuir para a solução de eventuais controvérsias ou mesmo para defender seus interesses”.
O documento, claramente favorável aos EUA e preocupado com ‘espionagens’ de outros países, sobretudo da Rússia, também cita a Amazônia e a área de exploração do pré-sal, no Oceano Atlântico.