O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) excluiu o coronel da ativa do Exército Ricardo Sant’Anna, que integrava o grupo de fiscalização do processo eleitoral
A Corte enviou um ofício ao ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, nesta segunda-feira (8), informando que Sant’Anna foi retirado do grupo por ter divulgado notícias falsas sobre as urnas eletrônicas nas redes sociais com o propósito de desacreditar e desmoralizar.
O documento enviado ao ministro foi assinado por Edson Fachin, presidente do TSE, e pelo vice, Alexandre de Moraes. As Forças Armadas sempre fizeram o papel delas de levar as urnas até os eleitores nos confins do Amazonas, por exemplo, e não de ficar regulando o processo eleitoral. Isso é inconstitucional.
“Conquanto partidos e agentes políticos tenham o direito de atuar como fiscais, a posição de avaliador da conformidade de sistemas e equipamentos não deve ser ocupada por aqueles que negam prima facie o sistema eleitoral brasileiro e circulam desinformação a seu respeito. Tais condutas, para além de sofrer reprimendas normativas, têm sido coibidas pelo TSE através de reiterados precedentes jurisprudenciais”, diz o ofício, revelado pelo g1.
Fachin ainda afirma que a função de fiscalizar o processo eleitoral deve ser exercida por pessoas em quem o TSE e a sociedade podem confiar.
Os ataques às urnas eletrônicas e ao processo eleitoral têm sido uma constante entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados. No entanto, nunca houve qualquer comprovação de que a votação em alguma eleição tenha sido alvo de tentativa de manipulação.
Segundo o site “Metrópoles”, Sant’Anna se apresenta nas redes sociais como um apoiador do presidente Jair Bolsonaro e endossa o discurso do chefe do Executivo de ataques ao sistema eleitoral. Uma publicação do coronel sobre o tema chegou a ser marcada pelo Facebook como “informação falsa”.
Militares querem contagem paralela
Membros das Forças Armadas estão se planejando para fazer uma contagem paralela dos votos na eleição de outubro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A medida já estava sendo estimulada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que falou em uma contagem paralela e costuma por em dúvida a capacidade do Tribunal Superior Eleitoral de evitar possíveis fraudes – mesmo que, até hoje, nenhum caso tenha sido comprovado.
Segundo o Estadão, integrantes do Ministério da Defesa admitiram que têm pensado em uma estratégia: os militares devem usar boletins de urna depois do encerramento da votação para fazer uma segunda contagem.
Os BUs são impressos pelas urnas eletrônicas ao fim da votação e mostram o número de votos que cada candidato recebeu, além de brancos e nulos. Os dados são os mesmos computados pelas urnas e enviados ao Tribunal Superior Eleitoral.
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