Maria de Fátima Barbosa de Souza, ao desembarcar no Aeroporto Salgado Filho com suas mochilas e mala, não se diria que ali estava uma irmã das Cônegas de Santo Agostino. Minha esposa até brincou com ela. “Faltou o manto para lhe reconhecer no grupo”, disse sorrindo.
Irmã Fátima, ou melhor, Fátima, é formada em Serviço Social pela PUC-SP. Mora em Manaus e faz um trabalho de itinerância pelos confins da Amazônia, muitas vezes passando por povos ribeirinhos e aldeias indígenas ao longo dos rios, para chegar a Maués ou a Tabatinga, onde temos a Irmã Maria Giacomel, uma gaúcha que deixou saudades aqui, em especial entre a velha guarda dos sindicalistas metalúrgicos, os quais ajudou pela militância na PO – Pastoral Operária.
Fátima faz um trabalho de itinerância como participante da REPAM, Rede PanAmazônica, em que várias equipes se distribuem pelas fronteiras e se articulam para “ir aonde ninguém quer ir e onde ninguém quer estar”.
Fátima veio “itinerar” pelo Sul, começando por Porto Alegre para conhecer experiências de atividades sociais, ambientais, de trabalho do voluntariado.
Ela foi escalada num recente encontro em Florianópolis de um grupo chamado de Leigos Missionários, ligados à sua congregação religiosa, as Cônegas de Santo Agostinho, para ser a ponte entre este grupo e a congregação.
Em Porto Alegre foi ver o trabalho que se realiza na Fundação Projeto Pescar de formação de jovens para o mundo do trabalho e para a cidadania, visitando uma turma que tinha aulas em pleno verão na Ilha da Pintada. Pode conhecer a experiência da ONG Cirandar, que tem bibliotecas comunitárias e trabalhado na área do livro e da leitura, entre outros trabalhos sociais.
Do grupo da Grande Porto Alegre recebeu relatos de outras atividades que são realizadas.
Visitou uma escola de educação infantil mantida pela Congregação em Viamão, totalmente gratuita para crianças daquela comunidade.
De Porto Alegre, Fátima continua sua cruzada indo a Erechim e região, região Noroeste no Rio Grande do Sul, além de Lajes e entorno, em SC, entre outras localidades.
Voltará a Porto Alegre para um balanço de suas andanças, das realizações dos grupos de Leigos Missionários em cada lugar visitado, para voltar depois para Manaus, dando continuidade no trabalho missionário, em especial com foco nas pessoas, no ambiente, preparando o encontro dos grupos em 2025 na Amazônia, com foco nos cuidados da Casa Comum, o Planeta Terra, do qual a Amazônia é o pulmão e coração.
(*) Adeli Sell é escritor, professor e bacharel em Direito.
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