Três coordenadores e 31 consultores renunciaram às suas funções na Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) na 3ª feira (7.dez.2021). Ao todo, 114 profissionais deixaram a instituição desde o fim de novembro.
Os coordenadores atuavam nas áreas de Engenharia Aeroespacial, Mecânica, Naval e Oceânica e de Produção. Os consultores eram responsáveis por avaliar programas de pós-graduação do ciclo 2017-2020.
A Capes é uma agência vinculada ao MEC (Ministério da Educação). Entre suas funções está a manutenção de programas de apoio às universidades. Ainda, a expansão e consolidação de programas de pós-graduação.
Em carta, os pesquisadores dizem que “não há condições, neste momento, de se produzir uma avaliação dos programas de pós-graduação com a qualidade necessária para o cumprimento de seu papel de orientadora das políticas públicas para o desenvolvimento da pós-graduação brasileira”.
Na semana passada, a Justiça autorizou a retomada do trabalho de avaliação, mas manteve suspensa a publicação dos resultados.
“A falta de garantia de que o resultado da avaliação será tornado público fere os princípios da transparência e do respeito à comunidade acadêmica, que sempre nortearam os trabalhos desta Comissão. A Comissão não vê como justificável o investimento de recursos públicos escassos e, principalmente, do trabalho intenso de 35 cientistas da área das Engenharias III, em tempo quase integral ao longo dos próximos quatro meses, neste cenário de incerteza”, escreveram no documento.
A coordenação e o trabalho dos consultores são voluntários.
DEBANDADA
Em 1º de dezembro, 28 pesquisadores da área de Química, sendo 3 coordenadores e 25 pesquisadores ad hoc, também renunciaram. Disseram haver falta de diálogo com a presidência da Capes.
Eles somaram-se aos 52 que já tinham deixado a instituição 2 dias antes, em 29 de novembro. Eram 31 profissionais da área de Matemática, Probabilidade e Estatística —3 coordenadores e 28 pesquisadores ad hoc— e outros 21 de Física e Astronomia —3 coordenadores e 18 pesquisadores. Afirmaram que a instituição tem alterado parâmetros sem consultar as áreas responsáveis.
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