Energias Renováveis e a Transição energética justa e solidária

O Brasil tem um grande potencial para energias renováveis, especialmente devido ao clima e geografia favoráveis. O país é reconhecido no mundo por ter amplos recursos de energia hidrelétrica, o que contribui significativamente para as matrizes elétrica e energética nacional. Além disso, o Brasil também investe em outras formas de energias renováveis, como a energia eólica e solar, com projetos em várias regiões do país.

Energias renováveis e a transição energética justa e solidária são assuntos muito interessantes e importantes nos dias de hoje, como no texto a seguir, do biólogo molecular Venki Ramakrishnan, Nobel de química:

“…é verdade que todos nós queremos instintivamente viver o máximo que pudermos, e isso cria um paradoxo, porque o que queremos como indivíduos não é necessariamente bom para a sociedade ou para o planeta.

E vemos isso no uso de energia, no aquecimento global, na perda de biodiversidade… Estamos tomando decisões individuais que são prejudiciais à sociedade como um todo e reverter isso requer um verdadeiro esforço consciente.”

Esses temas influem nas decisões políticas, econômicas e sociais – individuais e coletivas, sobre a utilização das fontes como energia solar, eólica, hidrelétrica, biomassa e outras, naturalmente reabastecidas, formas de energia mais sustentáveis e com impacto ambiental menor em comparação com as energias não renováveis, como o petróleo e o carvão mineral.

Há muitos desafios a serem superados, como o acesso por parte da maioria da população, a modernização da infraestrutura e a diversificação da matriz energética, e o Brasil tem avançado gradualmente nesse sentido. A conscientização sobre a importância das energias renováveis tem crescido entre a população e o setor empresarial, impulsionando o desenvolvimento nesse campo.

No entanto, é importante ressaltar que o país enfrenta desafios políticos, ambientais, sociais e econômicos que podem impactar no avanço das energias renováveis. Ainda assim, o Brasil tem potencial para se tornar uma referência global no acesso e no uso de energias limpas e renováveis.

Pesquisadores da Universidade de Zurique e da Universidade de Wuhan, utilizando dados do Projeto Fotovoltaico de Alívio da Pobreza (PPAP) do país, avaliaram que os projetos de energia solar afetam o desenvolvimento social e econômico ao reduzir a pobreza na China, diminuindo o nível de “pobreza multidimensional” – que abrange múltiplos aspectos do bem-estar pessoal e social – em 3,0%, e a pobreza econômica em até 4,3%.

Aqui no Brasil, as organizações sociais estão se mobilizando para contribuírem com a tomada das decisões coletivas, como citado pelo biólogo molecular Venki Ramakrishnan, rumo ao estabelecimento e à consolidação de políticas públicas de acesso a energias renováveis, justas, solidárias e sustentáveis. A contribuição dessas organizações é um dos temas a ser debatido.

Fernando Portella Rosa

Energias Renováveis e a Transição energética justa e solidária

O Brasil tem um grande potencial para energias renováveis, especialmente devido ao clima e geografia favoráveis. O país é reconhecido no mundo por ter amplos recursos de energia hidrelétrica, o que contribui significativamente para as matrizes elétrica e energética nacional. Além disso, o Brasil também investe em outras formas de energias renováveis, como a energia eólica e solar, com projetos em várias regiões do país.

Energias renováveis e a transição energética justa e solidária são assuntos muito interessantes e importantes nos dias de hoje, como no texto a seguir, do biólogo molecular Venki Ramakrishnan, Nobel de química:

“…é verdade que todos nós queremos instintivamente viver o máximo que pudermos, e isso cria um paradoxo, porque o que queremos como indivíduos não é necessariamente bom para a sociedade ou para o planeta.

E vemos isso no uso de energia, no aquecimento global, na perda de biodiversidade… Estamos tomando decisões individuais que são prejudiciais à sociedade como um todo e reverter isso requer um verdadeiro esforço consciente.”

Esses temas influem nas decisões políticas, econômicas e sociais – individuais e coletivas, sobre a utilização das fontes como energia solar, eólica, hidrelétrica, biomassa e outras, naturalmente reabastecidas, formas de energia mais sustentáveis e com impacto ambiental menor em comparação com as energias não renováveis, como o petróleo e o carvão mineral.

Há muitos desafios a serem superados, como o acesso por parte da maioria da população, a modernização da infraestrutura e a diversificação da matriz energética, e o Brasil tem avançado gradualmente nesse sentido. A conscientização sobre a importância das energias renováveis tem crescido entre a população e o setor empresarial, impulsionando o desenvolvimento nesse campo.

No entanto, é importante ressaltar que o país enfrenta desafios políticos, ambientais, sociais e econômicos que podem impactar no avanço das energias renováveis. Ainda assim, o Brasil tem potencial para se tornar uma referência global no acesso e no uso de energias limpas e renováveis.

Pesquisadores da Universidade de Zurique e da Universidade de Wuhan, utilizando dados do Projeto Fotovoltaico de Alívio da Pobreza (PPAP) do país, avaliaram que os projetos de energia solar afetam o desenvolvimento social e econômico ao reduzir a pobreza na China, diminuindo o nível de “pobreza multidimensional” – que abrange múltiplos aspectos do bem-estar pessoal e social – em 3,0%, e a pobreza econômica em até 4,3%.

Aqui no Brasil, as organizações sociais estão se mobilizando para contribuírem com a tomada das decisões coletivas, como citado pelo biólogo molecular Venki Ramakrishnan, rumo ao estabelecimento e à consolidação de políticas públicas de acesso a energias renováveis, justas, solidárias e sustentáveis. A contribuição dessas organizações é um dos temas a ser debatido.