Até o momento, o enfrentamento à pandemia Covid19 tem três exemplos notáveis na América Latina: Cuba, Venezuela e Nicarágua. Não por acaso são os três países que sustentam processos revolucionários e encaram a saúde como um direito, jamais como uma mercadoria.
Os três países, após décadas de investimentos fortes no fortalecimento do estado na saúde, com caráter socialista, registram baixo registro de mortes e também de contaminação, proporcionalmente à sua população. Em contrapartida, os EUA impõem sanções políticas, econômicas e até sanitárias contra os três, é o campeão de mortes de contaminação, exibindo ao mundo o fracasso pleno do sistema de saúde comercial, privatizado ao extremo, tratando a saúde como mercadoria. Aí está o resultado deste embate de dois modelos de saúde.
No caso de Cuba, além do êxito interno no controle da pandemia, com absolutamente todos os serviços de saúde públicos e gratuitos, chega ao extremo de surpreender com o envio de Brigadas Médicas solidárias para 28 países. Ajuda até países ricos do G7, como a Itália, apesar das sanções desumanas impostas pelos EUA, que chegam a bloquear a importação de medicamentos e equipamentos pela Ilha.
Venezuela, com apenas 10 mortes até agora, e sob ataques terroristas e sabotagens dos EUA, enfrenta a Pandemia com o Programa de Médicos de Família, que vão de casa em casa para examinar as famílias, evitando seu deslocamento aos hospitais. O governo Maduro paga salários aos trabalhadores para que fiquem em casa, e as Forças Armadas distribuem alimentos e botijões de gás nos bairros.
Nicarágua, também alvo de sanções e ataques terroristas visando derrubar o governo popular sandinista, tem o melhor desempenho da região, baseando-se na saúde estatal preventiva, com intensa mobilização das brigadas médicas junto ao povo. Enquanto isso, a economia mais rica da América Latina, o Brasil, assusta pela falência do sistema público de saúde, destruído pelo neoliberalismo.