“Temos necessidade
de uma narração humana,
que nos fale de nós mesmos
e da beleza que nos habita”.
Papa Francisco
No Dia Mundial das Comunicações Sociais, mais que disputar a narrativa, mais que pedir Liberdade de Imprensa e direitos à informação, é preciso refletir sobre o que estamos fazendo para contar o que acontece e fixar na memória. Fazer uma outra história possível.
Muito se fala em combater a “Fake News”, a “Milícia digital”, na mesma proporção em que se pede Liberdade de Imprensa – ou Cala a Boca, e que se defende que as redes sociais e as tecnologias assumam definitivamente o papel de comunicação popular. O Papa Francisco nos chama à reflexão para uma comunicação verdadeiramente necessária, mais humana, com menos rancor, sem quem sabe, os aparelhos paralelos de Estado, como um “Gabinete do Ódio”.
A disputa da narrativa, pura e simples, ideologizada, tem dado aos “donos da voz”, às grandes corporações o poder de decidir que tipo de notícias se recebe e quais notícias o povo não deve ter. No Brasil, as últimas notícias, tem mostrado a face cruel dessa disputa de narrativas, onde muitas vezes a mentira é a verdade – ou vice-e-versa. Tudo é mentira. Tudo é falso. Tudo é surreal. Inacreditável para o cidadão comum – ou desinformado.
Queremos e devemos fazer notícia. Com base em fatos. Comemorar o Dia Mundial das Comunicações Sociais, o 54º ano, onde a Liberdade de Imprensa pedida por nós jornalistas, tenha o mesmo peso do Direito a Informação do leitor, do ouvinte, do telespectador comum. Uma narração mais humana, que fale de nós mesmos e da verdade que habita em nós, como quer o Papa Francisco e todos os homens e mulheres que fazem a nossa história.
Parabéns pra nós. Para todos os comunicadores, de todo o mundo! Viva a Liberdade. Viva a vida! que a vida é o bem maior! Vamos usar máscara só para nos proteger, e a verdade para informar.