A iniciativa de um grupo de mulheres na fronteira do Brasil com o Uruguai, vem fazendo a diferença para outras mulheres no cotidiano da pandemia. E abriu caminhos para uma série de alternativas de quem precisa se reinventar. Ou necessita de um espaço para expor seus produtos. E neste caso, o ditado “a união faz a força” fez todo sentido. Nasceu o Grupo de Economia Solidária feminista, que ajuda mulheres a encontrarem alternativas econômicas de desenvolvimento e sobrevivência nas cidades fronteiriças de Santana do Livramento e Rivera no Uruguai.
Inicialmente começou como um grupo de Whatsapp de 8 mulheres, hoje são 117 integrantes do grupo. Como explica a terapeuta Verônica Loss, brasileira, nascida em Porto Alegre que mora há 15 anos no Uruguai, uma das idealizadoras da proposta. “Queríamos que as mulheres pudessem oferecer seu trabalho e garantir sua independência econômica”. Os pilares do grupo vinham sendo delineados desde 2019, mas com a pandemia é que realmente tomou forma”, reforça Verônica. Ela mesma viu restringir sua atividade como terapeuta auricular, e também teve de buscar alternativas. Hoje faz pães integrais que também oferece no grupo para complementar a renda.
A linha mestra da iniciativa é baseada na troca. Atualmente, Verônica conta que as refeições da sua família são baseadas em produtos vindos da economia solidária. “O grupo é formado por agricultoras, artistas, advogadas, terapeutas, parteiras e psicólogas, entre outras profissões. Verônica conta orgulhosa que centraliza os pedidos na sua casa, e que colocou uma estante exclusiva para que as mulheres possam expor seus produtos.
Confira na próxima edição RS do Jornal Brasil Popular mais detalhes da entrevista feita com a terapeuta Verônica Loss sobre esta iniciativa.
Mulheres criam grupo de Economia Solidária durante a pandemia na fronteira do Brasil com o Uruguai
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