Tínhamos conhecimento da Ação Civil Pública de autoria do MPF e da DPU, que demanda a suspensão das provas do Enem, que serão realizadas em 17 e 24 de janeiro deste ano. A Justiça negou esse pedido.
Entendo que não há segurança para a realização desse exame, com quase 164 mil inscritos no Amazonas e 6 milhões de estudantes no Brasil. Vamos solicitar o adiamento das provas no Amazonas.
Neste momento, durante o novo pico de casos de Covid-19, o sistema de saúde pública no Estado está colapsado, a Prefeitura de Manaus e o Estado do Amazonas declararam calamidade pública e editaram decretos para que só funcione o que é essencial, inclusive, dificultando o transporte intermunicipal dos alunos.
O governador e o prefeito devem manter as escolas fechadas, como prevê o decreto de estado de calamidade, e esse exame será adiado. O Enem não pode ser prioridade em relação à vida dos estudantes. As provas podem ser realizadas em outra data, evitando novas contaminações e mortes pelo Coronavírus.
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