Em três episódios, o programa Tecendo o Amanhã, da TV Comunitária do Rio de Janeiro, Canal 6, exibidos nesta semana, denunciou a desconstrução da Petrobrás e explicou, por meio de entrevistas e debates, um esquema nacional e internacional, enraizado no Brasil, que não permite ao País ter sua soberania na produção de combustível, de energia, de pesquisa científica e de nada que possa transformá-lo em nação soberana. Nesta semana, o tema central foi a troca de presidente da Petrobrás e o ataque nervoso da mídia à possibilidade de um general reestatizar o que já foi demolido e não dar continuidade ao resto da destruição.
Todo tipo de chantagem foi divulgada pela mídia brasileira para não permitir, por nenhum segundo, que se cogite, nos bastidores do poder, o fim da privatização da empresa. O Jornal Brasil Popular apresenta os três episódios, ao final deste texto. As três edições foram apresentadas pelo jornalista e âncora do Tecendo o Amanhã, Moysés Corrêa. Uma das questões trazidas para a discussão é por que a mídia do Brasil é contra a Petrobrás genuinamente brasileira?
Toda vez que a Petrobras passa uma ideia ou dá um passo no sentido de ser uma empresa verdadeiramente estatal, ligada aos interesses do Brasil e da Pátria, a mídia ataca a empresa com fake news e outros tipos de sabotagem e chantagem. Antes, disse que a Petrobras estava falida. Quando, na gestão do governo petista, a empresa descobriu o pré-sal e descortinou para o Brasil uma possibilidade de se tornar uma grande nação desenvolvida, a mídia brasileira dedicou dia após dia, meses a fio e anos consecutivos à desmoralização da empresa até construírem um golpe de Estado, em 2016, para entregar toda aquela riqueza mineral brasileira a empresas estadunidenses e europeias.
Desde então, a Petrobrás, uma imensa fortuna brasileira, tem sido dilapidada física e moralmente. No governo Michel Temer foi dado o primeiro passo, aprofundado pelo governo Jair Bolsonaro, numa verdadeira e internacional campanha de desmoralização e desvalorização da Petrobras. Agora, depois do carnaval de 2021, a mídia entra de sola numa campanha difamatória contra a empresa e contra a mudança da direção da Petrobras como se fosse um partido político representante de interesses estrangeiros no Brasil.
Nos episódios, os três jornalistas, Beto Almeida, diretor da Telesur e da TV Cidade Livre, apresentador do Latitud Brasil e editor conjunto do Tecendo o Amanhã; Moysés Corrêa, da TV Comunitária do Rio Canal 6 e apresentador do Tecendo o Amanhã; e César Fonseca, do site Independência Latino Americana, discutem o papel da mídia e outros tipos de intervenção cujo objetivo é a desconstrução da Petrobrás e revelam os avessos da privatização fatiada da empresa, uma verdadeira privataria, que tem promovido, diariamente, a demolição de uma das maiores empresas petrolíferas estatais no mundo.
Os três episódios seguem no final do texto. No primeiro, veiculado no dia 23/2, os três jornalistas conversaram com Paulo César Ribeiro Lima, consultor legislativo, sobre a “Mudança na Petrobrás: sai banqueiro, entra general: o que isso significa?” No segundo, desvendaram o papel da mídia comercial na destruição da empresa: “Por que a mídia é sempre contra a Petrobrás?”. No terceiro, entrevistaram Sylvio Massa e debatem “A desconstrução da Petrobrás, um crime de lesa-pátria”. Confira a seguir.