À disposição do público cinéfilo e das cidadãs e cidadãos que não esquecem a funesta data de hoje, os filmes do documentarista Silvio Tendler neste dia de luto nacional
‘Neste 31 de março de 2021 completam-se 57 anos do golpe militar de 1964 que deu início a uma longa e tenebrosa noite de 21 anos. Foram anos de graves violações de direitos humanos, mortes, torturas, desaparecimentos, execuções, exílio, censura e humilhações contra os brasileiros.”
É assim que o Núcleo de Direitos Humanos do Departamento de Direito da PUC-Rio apresenta uma preciosa relação de documentários históricos dirigidos pelo cineasta carioca Silvio Tendler e vários diretores de cinema, seus companheiros. A iniciativa é assinada por João Ricardo Dornelles que acrescenta: ”No momento atual da nossa história forças retrógradas buscam negar fatos passados por meio de um revisionismo histórico.”
Vale lembrar que Tendler e seus colegas também documentaristas colocaram, generosamente, vários trabalhos de sua valiosa obra de resgate da História do Brasil, abertos, gratuitamente, ao público.
Os filmes disponíveis são:
*”O dia que durou 21 anos”: t.co/3nVc2kv150
*”Cidadão Boilesen”: t.co/YRbWGLxOcx
*”Dossiê Jango”: t.co/NwYKbv0VuS
*”Jango”: t.co/a7L8DHZQWK
*”Marighella”: t.co/NnpHmgJelZ
*”Vlado”: t.co/wrHUgqksja
*”Hércules 56″: t.co/CYxrVD4WkR
Paulo Henrique Fontenelle, Chaim Litewski,João Batista de Andrade,Camilo Tavares, Silvio Da-Rin são os autores dos docs relacionados pelos estudantes de Direito da PUC-Rio. Lembramos de outros três filmes que igualmente podem ser vistos no youtube, gratuitamente: Advogados contra a ditadura, Militares que disseram não e Sonhos Interrompidos, de Tendler, que costuma sublinhar, nas nossas conversas por telefone e na sua sala do apartamento/escritório onde vive e trabalha, em Copacabana, sempre rodeado de sua fiel e entusiasmada equipe – seus amigos de longa data. ”O meu cinema se integra na luta maior para a construção de país justo de um povo soberano. Com Arte, Ciência, Paciência, perseverança mudaremos o Mundo.”
Uma bela mensagem para ser reforçada na funesta data de hoje convocando a todos nós a uma reflexão profunda e com o Manifesto (ver abaixo) ”O brasil que poderia ser e será – VACINA e RENDA DIGNA para todos” – que se inicia com o seguinte registro:
”Jair Messias Bolsonaro, o genocida, defende o que de pior aconteceu durante a ditadura, que teve início em 1964 e durou 21 anos: sequestros, prisões, tortura, estupros, assassinatos”.
Para sempre lembrar. Nunca esquecer. E chamar os responsáveis a assumirem as conseqüências que um dia virão.
Reprodução do site da Carta Maior