O diálogo entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) mostra que o chefe da Nação pensa apenas em medidas de cunho farmacológico para a epidemia de Covid-19, desprezando outras iniciativas capazes de mitigar os efeitos da doença sobre o tecido da sociedade.
Na segunda-feira (12), o governador do Maranhão, Flávio Dino, mostrou que um outro caminho é possível. O chefe do Executivo maranhense determinou que todos os 55 restaurantes populares mantidos pelo Estado passem a fornecer almoço e jantar a partir de hoje. Até então, apenas os restaurantes existentes na capital, em número de oito, serviam as duas refeições. As do interior funcionavam apenas com almoço.
O preço das refeições diferem entre si. O almoço custa três reais, enquanto o jantar é oferecido a um real. Por causa da pandemia, a refeição é oferecida em embalagens descartáveis para consumo fora do ambiente do restaurante.
O governo maranhense tem investido em medidas não-farmacológicas no enfrentamento à covid-19. Este ano, diversas categorias foram beneficiadas com ajudas emergenciais. Artistas e fazedores de cultura, motoristas de aplicativo, taxistas e mototaxistas, promotores de eventos, proprietários de bares, restaurantes e lanchonetes, entre outros foram beneficiados com recursos do governo do Estado.
Está em curso a implementação do Vale Gás, que fornecerá o produto a 115 mil famílias sem renda própria, inscritas no CadÚnico. Já em sua segunda fase, o governo realiza a busca ativa de beneficiários da tarifa social de energia elétrica, que garante desconto na conta de luz aos usuários de baixa renda.