Parte I
Ao passo que as manifestações sociais estão ocorrendo, aqui no Rio Grande do Sul as preocupações aumentam. Muito especificamente nos municípios irmãos Canela e Gramado. Algo tão devastador foi o cômputo de cinco mortes diárias por complicações do coronavírus. Contudo, seguem as tais manifestações.
Porém, falta a devida observação. Quais as instituições que estão pedindo a reabertura das escolas? Será que no atual cenário, visto já estar com apenas seis leitos ocupados na ala covid, está na hora de permitir as aulas presenciais? Uma crítica válida, mas também, muito polêmica. Contudo, de nada adianta tanto esforço até o momento para regredir catastroficamente.
Conquanto as aulas não abrem e as manifestações acontecem, os centros das cidades já ficaram repletos de aglomerações. Pontos comumente frequentados pelos próprios moradores em ampla atividade. Mas, afinal de contas, se não podem as aulas porque as festas? Neste momento, dar-se-á entender a contrariedade do intelecto humano. O proibido sempre aguçará mais que a liberdade. Pergunta agora é qual liberdade será coibida?
(*) Dieison Barcarolo é acadêmico de filosofia pela Unisinos