NEMO -No Embargo Cuba Movement- – lembrou que este cenário é agravado pelas 243 sanções adicionais, impostas pelo ex-presidente Donald Trump (2017-2021) e covardemente mantidas por Joe Biden durante uma pandemia feroz.
O grupo deixou claro que esta situação é a causa principal dos distúrbios que levaram aos recentes tumultos na ilha, que foram financiados, orquestrados e manipulados por agências governamentais dos EUA e organizações de extrema-direita em Miami.
Aqueles que encorajam tais eventos visam provocar mais contágios Covid-19, mais desespero e transmitir a imagem errada de caos e ‘falta de controle’ que lhes permitirá justificar uma invasão militar de Cuba sob fins supostamente ‘humanitários’, sublinha o texto.
Os ativistas anti-bloqueio também condenaram o papel assumido pela administração Biden, a cumplicidade do Departamento de Estado e a colaboração da mídia, que publica vídeos adulterados, numa tentativa de confundir a opinião pública internacional.
O Movimento denunciou a poderosa campanha de desinformação para fazer as pessoas acreditarem que o governo da ilha não aceita ajuda humanitária, ‘quando isto é uma mentira vulgar, porque o que não aceita é ‘ajuda’ condicionada, manipulada e ignorante das leis do país’.
‘Em momentos como este, ou você é contra Cuba e a Revolução Cubana, ou você está com Cuba e sua Revolução, NEMO é a favor desta última: alto, claro e forte’, concluiu ele.
O Movimento Global Anti-Cuba Blockade surgiu como um projeto humanitário que procura educar os americanos sobre a origem, a crueldade, as consequências e os efeitos do cerco econômico, financeiro e comercial imposto pelos governos democrata e republicano por mais de seis décadas.
Desde 24 de novembro de 1992, a Assembleia Geral da ONU tem se manifestado todos os anos contra a medida coercitiva, refletida em uma votação quase unânime a favor do levantamento do bloqueio.
Em 23 de junho, esta política hostil e unilateral foi rejeitada por 184 dos 193 países-membros, com apenas os Estados Unidos e Israel votando contra e Brasil, Colômbia e Ucrânia se abstendo.
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