Em entrevista à rádio, Jefferson Lima, historiador e presidente municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Aracaju, Sergipe, dialogou com os ouvintes sobre o cenário político no Estado de Sergipe e das recentes manifestações do deputado federal, Laércio Oliveira (PP-SE), sobre em apoio ao Presidente da República, Jair Bolsonaro (ex-PSL).
Diante do apoio de Laércio Oliveira à Bolsonaro, de acordo com Jefferson, com a trajetória que o deputado tem, seria estranho uma afirmação ao contrário. “Laércio faz parte de um projeto político que hoje é liderado por Bolsonaro, um presidente que destruiu e destrói diariamente todos os direitos conquistados pelos trabalhadores e que está colocando o país no cenário de muita dificuldade”, ressaltou.
O petista então enfatizou que o importante será ele assumir publicamente o lado político ao qual ele faz parte. “É só lembrar que Laércio Oliveira foi relator da reforma trabalhista, do projeto da terceirização, atacou a organização sindical, aprovou projetos para precarizar o trabalho no nosso país e tudo isso é fruto daquilo que ele acredita, inclusive para benefício próprio, que todos nós sabemos que ele tem empresas terceirizadas aqui no nosso estado”.
Jefferson também aproveitou a oportunidade para enfatizar o trabalho do senador Rogério Carvalho, ao qual segundo ele, vem defendendo cada vez mais os interesses do povo de Sergipe. “Rogério tá com o nome como colocado para disputa em 2022, é um parlamentar que vem crescendo na opinião dos sergipanos, têm apoio e compreensão, sobretudo na unidade interna no PT, chegando inclusive a nível nacional”, destacou Jefferson.
Para finalizar, o historiador finalizou a entrevista ao enfatizar que este não é um momento para pré-campanha e que assim como ele, o senador Rogério e demais líderes do PT, estão focados em lutar contra o retrocesso ao qual vem aumentando.
“Precisamos da retomada de melhorias para população do Brasil, temos gente passando fome, e isso é inadmissível. São cerca de quinze milhões de brasileiros desempregados, quase cinquenta milhões na informalidade, quarenta milhões de famílias passando fome em filas para poder pegar e comer osso, gás de cozinha mais de cem reais e o combustível chegando a seis reais. É isto que temos que combater no momento”, concluiu o petista.