A Procuradoria Geral da República (PGR) informou, nesta segunda-feirea (20/12), já ter determinado “a adoção de providências no sentido de contribuir para assegurar a proteção” dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que têm recebido ameaças de pessoas contrárias à vacinação de crianças contra a covid-19.
A manifestação decorre de um ofício encaminhado à procuradoria pelo presidente da agência, Antônio Barra Torres, relatando, até mesmo, ameaças de morte contra servidores do órgão. Nela, o dirigente reitera pedidos de proteção policial para os membros da agência, a exemplo do que já havia sido feito em novembro, quando as primeiras ameaças foram registradas.
As ameaças surgiram após decisão da Anvisa de autorizar a aplicação da vacina da Pfizer-BioNTech contra covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, na última quinta-feira (16).
No domingo (19/12), a Anvisa expediu um ofício em que solicitou proteção policial e apuração das ameaças sofridas pelos diretores e servidores do órgão. Segundo a agência, a violência se intensificou de forma digital nas últimas 24 horas.
No documento, os diretores explicam que após o comunicado público feito pela agência de aprovar a vacinação para crianças de 5 a 11 anos de idade e o aviso do Ppresidente à imprensa sobre o pedido extraoficial com o nome das pessoas responsáveis pela aprovação os diretores e servidores foram “surpreendidos” por ameaças em suas redes sociais.
“Na data de ontem, 18 de dezembro, os diretores e servidores da Anvisa que participaram do aludido Comunicado Público do dia 17 último foram surpreendidos com publicações nas mídias sociais na “internet” de ameaças, intimidações e ofensas por conta da referida decisão técnica da Agência”, escreveram.
“Esses fatos aumentaram a preocupação e o receio dos diretores e servidores quanto à sua integridade física e suas famílias. Geraram evidente apreensão de que atos de violência possam ocorrer a qualquer momento”, detalharam
“Os fatos foram encaminhados ao ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, ministro da Justiça, procurador-Geral da República, diretor- Geral da Polícia Federal e superintendente Regional da Polícia Federal no Distrito Federal”, informam.
“O crescimento das ameaças faz com que novas investigações sejam necessárias para identificar os autores e apurar responsabilidades”, explicou a Anvisa.
O ofício em resposta, a PGR informou que “as comunicações anteriores acerca de situações assemelhadas foram diligentemente tratadas por membros do Ministério Público Federal no Distrito Federal e no Paraná [primeira instância], que contam, no tema, com o zeloso trabalho da Polícia Federal”.
Sem indícios
Contactada pela Agência Brasil, a PGR acrescentou que até o momento os procuradores da primeira instância (no DF e no Pará) não encontraram indícios do envolvimento de pessoas com prerrogativa de foro, o que jogaria o caso para a instância superior, que é a própria PGR.
Em live em redes sociais, na quinta-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro disse que pediu extraoficialmente o “nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de 5 anos”. “Queremos divulgar o nome dessas pessoas para que todo mundo tome conhecimento de quem foram essas pessoas e forme seu juízo”, disse o presidente.
No dia seguinte (17), a diretoria da Anvisa divulgou nota rebatendo questionamentos de Bolsonaro acerca da decisão de autorizar a vacinação em crianças com o imunizante da Pfizer-BioNTech.
Da Agência Brasil com trechos do Correio Braziliense e edição do Jornal Brasil Popular
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