Fome zero e agricultura sustentável – Erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável – Objetivo 2 dos ODS e a TS – Uso da Silagem de Colostro como Substituto do Leite na Alimentação de Animais.
Na conecção entre o que ser propõe a TS em tela e o contido nas metas do Objetivo 2 dos ODS ( https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/2 ), é importante salientar a necessidade de aumentar a renda dos pequenos produtores de alimentos, assim como garantir a implementação de sistemas sustentáveis de produção e a implementação de práticas agrícolas que aumentem a produtividade.
A TS – Silagem de Colostro é uma metodologia desenvolvida pela EMATER – Regional Pelotas (RS) e caracteriza-se por ser um alimento natural, rico em anticorpos e bactérias probióticas, de excelente qualidade nutricional e que substitui o aleitamento de bezerras leiteiras e demais mamíferos.
Por muitos anos a falta de conhecimento sobre a utilidade do colostro bovino levou a uma subutilização do produto, sendo o mesmo descartado como lixo, no entanto, com o estudo mais aprofundado desta TS, os produtores passaram a ter mais renda além de preservarem o meio ambiente evitando o descarte, principalmente nos córregos.
Anualmente são descartados no Brasil cerca de dois bilhões de litros de colostro e se este desperdício fosse evitado o produtor obteria animais melhor alimentados e maior renda na sua atividade.
O cálculo aproximado é que ocorra uma economia de 300 litros de leite por cada bezerra criada na propriedade, permitindo com isto um aumento na comercialização do produto.
O método para aproveitamento da Silagem de Colostro é muito simples, basta que o produtor coloque o colostro excedente em garrafas PET, limpas e secas, armazenando por 21 dias, sem mesmo necessitar de refrigeração.
Com o avanço dos estudos e de um conhecimento mais aprofundado sobre o produto, percebe-se que já está surgindo no Brasil um novo mercado que envolve as indústrias de colostro em pó em uso em medicamentos e suplementos.
Detalhes sobre a implantação e funcionamento do projeto podem ser acompanhados pelos seguintes endereços eletrônicos:
A reaplicação desta TS pode contar com o apoio do poder público, sindicatos e de cooperativas de produtores rurais.
(*) Por Jefferson Oliveira – Economista
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