“É melhor cancelar e celebrar mais tarde do que celebrar agora e chorar depois”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom
Diante da explosão de casos de covid-19 causados pela variante ômicron em diversas partes do mundo, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, pediu nesta terça-feira (21) para que as famílias cancelem as celebrações de Natal. “Todos queremos passar tempo com a família e amigos. Mas um evento cancelado é melhor do que uma vida cancelada”, disse Adhanom. “É melhor celebrar mais tarde do que celebrar agora e chorar depois”.
Ele voltou a alertar que a ômicron se espalha muito mais rapidamente que a variante delta. Neste cenário, as festas de fim de ano podem contribuir decisivamente para a disseminação da nova cepa. Em especial, as pessoas que ainda não tomaram a dose de reforço podem estar mais vulneráveis.
A nova variante é capaz de escapar da proteção conferida por duas doses das vacinas, ou pelo imunizante de dose única, de acordo com estudos recentes. A OMS alerta inclusive para o risco de pessoas que se recuperaram da covid-19 serem reinfectadas pela ômicron.
Nesse sentido, a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, voltou hoje para o erro de se considerar a ômicron uma variante “mais branda” do novo coronavírus. “É insensato pensar que esta é uma variante branda, que não causará doenças graves. Com o número de doentes aumentando, todos os sistemas de saúde ficarão sob pressão.”
Mais uma vez, o diretor da OMS afirmou que, em 2022, a organização “estará empenhada em fazer todo o possível para acabar com a pandemia”. E que, para tanto, é preciso ampliar o acesso às vacinas em todos os países. “Se quisermos acabar com a pandemia no próximo ano, deveremos acabar com a desigualdade na vacinação, garantindo que 70% da população de todos os países esteja vacinada até meados do ano que vem”, disse Adhanom.
Ômicron dominante
Nos Estados Unidos, a ômicron já é a variante dominante, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). A nova cepa causou 73% dos novos casos registrados na semana passada, segundo as autoridades federais de saúde. Nestes poucos dias, a contaminação pela ômicron aumentou em quase seis vezes.
O órgão informou ainda que, em algumas regiões, como no estado de Nova York, os índices de infecção pela cepa atingem cerca de 90% dos novos casos. O mesmo ocorrendo em regiões do centro-oeste e nordeste do país.
A diretora do CDC, Rochelle Walensky, disse hoje que esses números “não surpreendem”. Isso porque o comportamento da ômicron tem sido equivalente em outros países. No Reino Unido, Dinamarca e Portugal, por exemplo, as autoridades de saúde destacam que os casos registrados pela nova cepa dobram a cada dois ou três dias.
Na segunda-feira (20), os Estados Unidos registraram oficialmente o primeiro óbito pela ômicron. O homem era morador do Texas e não estava vacinado. Tinha cerca de 50 anos, e sofria também de outras doenças. Além disso, ele já havia testado positivo para a covid-19 anteriormente, de acordo com as agências locais.
Covid no Brasil
Enquanto isso, o Brasil registrou nas últimas 24 horas mais 75 mortes pela covid-19. No entanto, persistem os problemas de comunicação com o Ministério da Saúde. A pasta atribui a instabilidade no sistema a ataques hacker que teriam ocorrido há mais de 10 dias. Os números, portanto, encontram-se defasados. Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo e Tocantins não conseguiram atualizar seus números. Com o apagão parcial de dados, o total de óbitos confirmados chegou a 617.948.
Nessas condições de insegurança acerca das informações, as autoridades regionais confirmaram 3.621 novos casos no mesmo período. A coleta de dados é feita pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Os casos oficiais registrados seguem em torno de de 22,2 milhões (22.219.477) desde o início da pandemia, em março de 2020.
SEJA UM AMIGO DO JORNAL BRASIL POPULAR
O Jornal Brasil Popular apresenta fatos e acontecimentos da conjuntura brasileira a partir de uma visão baseada nos princípios éticos humanitários, defende as conquistas populares, a democracia, a justiça social, a soberania, o Estado nacional desenvolvido, proprietário de suas riquezas e distribuição de renda a sua população. Busca divulgar a notícia verdadeira, que fortalece a consciência nacional em torno de um projeto de nação independente e soberana. Você pode nos ajudar aqui:
• Banco do Brasil
Agência: 2901-7
Conta corrente: 41129-9
• BRB
Agência: 105
Conta corrente: 105-031566-6 e pelo
• PIX: 23.147.573.0001-48
Associação do Jornal Brasil Popular – CNPJ 23147573.0001-48
E pode seguir, curtir e compartilhar nossas redes aqui:
https://www.instagram.com/jornalbrasilpopular/
️ https://youtube.com/channel/UCc1mRmPhp-4zKKHEZlgrzMg
https://www.facebook.com/jbrasilpopular/
https://www.brasilpopular.com/
BRASIL POPULAR, um jornal que abraça grandes causas! Do tamanho do Brasil e do nosso povo!
Ajude a propagar as notícias certas => JORNAL BRASIL POPULAR
Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.