Realpolitik tupiniquim
O rearranjo da histórica conciliação nacional volta a alinhar, indiretamente, PT-PSDB, aliados no início de suas existências na luta contra ditadura militar, por intermédio da barriga de aluguel do PSB(ou seria o PSD, de Kassab?); as letrinhas – ou letronas – partidárias estão funcionando como peças de xadrêz para acomodar o jogo burguês, na sua luta eterna para permanecer no poder, mesmo, se perder a disputa eleitoral; nesse sentido a nova Carta aos Brasileiros tem, realmente, a cara de Alckmin, o chuchu tupiniquim; os estragos produzidos, pela burguesia, que tem tido como contrapolo o sacrifício que ela impõe à sociedade em forma de dívida pública, via juros altos, para sustentar sobreacumulação ampliada de capital, mostram a inviabilidade eleitoral do seu comando político; as pesquisas evidenciam claramente o repúdio popular ao modelo neoliberal; este vai se conformando com o avanço lulista e, sem ter outra opção, recua em seu propósito absolutista de comandar o poder nacional, como tem feito no fascismo bolsonarista, para partilhá-lo com o social democrata Lula; vai dar certo?
Sociedade conservadora
Certamente, vai, relativamente, é claro, se a esquerda, enrolada nos fios da Federação dos Partidos – a nova jogada combinada da conciliação de classes forjada pela burguesia parlamentar politicamente esvaziada pelo fracasso das reformas – não conseguir fazer maioria parlamentar, o que, na verdade, nunca fez, para executar seu papel histórico expresso em reformas sociais avançadas, para, algum dia, democratizar poder popular; afinal, a história está aí para comprovar que os veículos de comunicação da burguesia – Globo à frente – faz de tudo para manter a sociedade acomodada em seu conservadorismo, mesmo em prejuízo dos seus interesses subjugados pelos interesses burgueses; as reformas neoliberais, aprovadas em 2019, como a previdenciária e trabalhista, serviram, tão somente, para aprofundar a exploração do poder de compra da população, impondo-lhe sobre-mais valia, de modo a manter elevada a taxa de lucro dos capitalistas tupiniquins, mesmo em meio à catástrofe econômica; agora, a burguesia, com medo do troco nas ruas/urnas, com o discurso eleitoral lulista, que tende a se radicalizar para alcançar a vitória, joga a toalha, na qual se enrola a candidatura Alckmin, representação da direita liberal na garupa da esquerda de diversas faces e tons;
Vão-se os anéis….
Enfim, com Alckmin, a direita entrega os anéis para não perder os dedos; e, assim, parece, vai se configurando, em terra brazilis, mais uma vez a eterna incógnita: reforma ou revolução, em que a primeira sempre prevalece sobre a segunda, conciliando com ela conforme suas regras, diga-se, dada a falta de consciência hegeliana de si da população como sujeita da história, visto que continua na mera condição de objeto.
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