Além do prejuízo milionário para o País, o plano escolhido pelo governo Bolsonaro/Guedes para descotização das hidrelétricas vai impactar nas contas de luz da população. Indústrias e grandes empresas não serão prejudicadas
Nesta quinta-feira (3), dia em que a Eletrobrás tenta se recuperar de mais uma queda de suas ações na Bolsa de Valores por causa da insegurança quanto a venda da empresa, os eletricitários, os primeiros a denunciarem irregularidedes na privatização da estatal, voltam às redes para lutar por uma #EletrobrásPública.
A deputada federal pelo Paraná e presidente do PT Nacional, Gleisi Hoffmann, postou nas redes sociais a denúncia do Tribunal de Contas da União (TCU) de que o governo Jair Bolsonaro/Paulo Guedes preparava uma gigantesca fraude contra o Brasil com a venda da Eletrobrás. O tribunal descobriu uma fraude bilionária no processo de privatização da empresa, que seria vendida por preço de banana.
“É urgente que o TCU impeça privatização da Eletrobrás diante da descoberta de que o governo Bolsonaro subvalorizou em bilhões o valor da outorga. Foi como fizeram com a Refinaria Landulpho Alves, da Petrobràs, em 2021. Vendem o patrimônio do povo e ainda a preço de banana. Basta!”, protestou a deputada.
É urgente que o TCU impeça privatização da Eletrobras diante da descoberta de que o governo Bolsonaro subvalorizou em bilhões o valor da outorga. Foi como fizeram com a Refinaria Landulpho Alves, da Petrobras, em 2021. Vendem o patrimônio do povo e ainda a preço de banana. Basta!
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) February 2, 2022
Nas redes sociais, uma seguidora com nome Cristina Lourenço retwittou a denúncia com o questionamento: “Como é possível esse Congresso ter poder pra vender nosso Estado em pedacinhos. Tem algo muito errado, o que é de interesse do povo, o que é de interesse estratégico para a nação deveria ser quase impossível de qualquer governo vender.
Como é possível esse Congresso ter poder pra vender nosso Estado em pedacinhos. Tem algo muito errado, o que é de interesse do povo, o que é de interesse estratégico para a nação deveria ser quase impossível de qualquer governo vender.
— 💚Cristina Lourenço💚 (@crislouren) February 2, 2022
“É um absurdo o governo Bolsonaro, eleito para gerir o País, pôr os Sistema Eletrobrás à venda, vendendo, com isso, a independência e a soberania do Brasil. Todas as pessoas que compõem o governo Bolsonaro e a máfia que está por trás dessa bandalheira, como, por exemplo, o mercado financeiro e governos de países imperialistas, parecem uma daquelas nuvens de gafanhoto que atacam a plantação e só saem de lá depois que deixa somente cinzas e terra devastada. E ainda tem brasileiro que vai às urnas votar num bando desses!”, afirma indignado Osmar Prado, nome fictício de um funcionário da Companhia de Eletricidade de Brasília (CEB), empresa privatizada pelo governo Ibaneis Rocha (MDB) e entregue à empresa Neoenergia.
A pressão do mercado é tão forte para se privatizar a empresa nacional, que as ações da Eletrobrás voltaram a despencar, nessa quarta-feira (2/2), com a publicação de uma reportagem no Valor Econômico escancarando um “erro metodológico identificado nos estudos técnicos” referentes à venda da empresa. O que eles chamam de erro metodológico foi detalhado pelo PortalCUT em dezembro. Trata-se da falta de informações sobre a precificação da Eletrobrás, das bases de cálculo do valor de contratos e a falta de estudos sobre garantias físicas das hidrelétricas da estatal.
As falhas no processo do modelo econômico financeiro da privatização da Eletrobrás projetam um prejuízo ao erário de R$ 16,2 bilhões ou mais. A sociedade só saberá o valor jogado fora quando o Tribunal de Contas da União (TCU) voltar a analisar o tema, até março. No ano passado, na última sessão do tribunal, em 15 de dezembro de 2021, o ministro Vital do Rego pediu vistas. Além do preço abaixo do que a empresa realmente vale, o ministro levantou outro pronto relacionado aos custos com energia elétrica.
O relatório do TCU aponta para o fato de que o plano escolhido pelo governo Jair Bolsonaro/Paulo Guedes para a descotização das hidrelétricas vai impactar nas tarifas de consumidores residenciais e não sobre indústrias e grandes empresas. Vital do Rego pediu vista, após o relator do caso, ministro Aroldo Cedraz, apresentar várias ressalvas à privatização em seu voto, inclusive sobre o valor da outorga, de R$ 23,2 bilhões. A falha identificada por Vital está relacionada à potência das usinas hidrelétricas da empresa, o que gerou uma subavaliação no valor final da outorga. O suposto erro elevaria em bilhões de reais o preço de venda.
Com edição do Jornal Brasil Popular
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