Mulheres no mercado de trabalho brasileiro: velhas desigualdades e mais precarização Boletim Especial 8 de Março – Dia da Mulher
Mulheres no mercado de trabalho brasileiro: velhas desigualdades e mais precarização mercado de trabalho brasileiro passa por uma situação dramática: aumento do desemprego, da informalidade, do trabalho precário, da subutilização da mão de obra e redução dos rendimentos de trabalhadores e trabalhadoras.
Durante os dois anos da pandemia de covid-19, que, por si só, foi responsável pela retração da economia em todo o mundo, o governo brasileiro, além de se omitir no combate à doença, o que potencializou e intensificou os impactos negativos da crise sanitária, tem se empenhado sistematicamente no desmonte das instituições democráticas, no corte de direitos sociais e trabalhistas e na adoção de políticas que resultaram na ampliação da pobreza e no aprofundamento das desigualdades sociais características da sociedade brasileira.
As mulheres, que historicamente ocupam posições mais vulneráveis no mercado de trabalho, foram duramente atingidas por essas circunstâncias, conforme mostra o Gráfico 1, que apresenta os resultados da comparação entre o volume da força de trabalho feminina antes da pandemia (terceiro trimestre de 2019) e em plena crise sanitária (terceiro trimestre de 2021). Os dados são da PnadC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua) e apresentam a situação das mulheres em idade ativa, ou seja, de 14 anos ou mais, de acordo com a condição de atividade: na força de trabalho (ocupadas e desempregadas) e fora da força de trabalho.
As informações foram desagregadas por cor ou raça, isto é, para mulheres negras e não negras. No terceiro trimestre de 2021, a força de trabalho feminina contava com 1.106 mil mulheres a menos do que no mesmo trimestre de 2019, ou seja, passou de 47.504 mil para 46.398 mil, o que significa que parcela expressiva de trabalhadoras saiu do mercado de trabalho durante a pandemia e ainda não havia retornado em 2021. A redução entre as negras na força de trabalho foi de 925 mil mulheres no período, número superior ao das não negras, correspondente a 189 mil.
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