Um caso de destaque é o das mulheres brasileiras, que exigiram a saída do governo de Jair Bolsonaro.
O Dia Internacional da Mulher é comemorado, nesta terça-feira (8), de várias formas ao redor do mundo e, em particular, na América Latina e no Caribe, é feito com marchas, sit-ins e outras manifestações que exigem, em geral, maior proteção dos Estados nacionais contra o patriarcado.
Na Venezuela, ruas lotadas para saudar o Dia Internacional da Mulher. Clique aqui e veja (fotos).
Na Argentina, as comemorações tiveram a participação do coletivo Ni Una Menos, que convocou uma greve feminista internacional e uma marcha ao Congresso Nacional na Cidade de Buenos Aires.
Entre as demandas, Ni Una Menos afirma que “As dívidas que o Estado e o governo têm com mulheres e dissidentes claramente têm que ser priorizadas antes de qualquer pagamento da dívida externa”.
Partimos este #8Marzo2022 repartiendo #LaPrimeraFeminista en los metros y luego en una intervención de nuestras compañeras ecofeministas al frente del ex Congreso. Se viene un largo día de movilización #LaHuelgaFeministaVa pic.twitter.com/FIn9pqgr12
— Alondra Carrillo Vidal (@AlondraCVidal) March 8, 2022
Por sua vez, em El Salvador, o Coletivo Las Mélidas se manifestou contra a possível revogação da Lei Integral Especial para uma Vida Livre de Violência, como planejado pelo Governo de Nayib Bukele. Naquele país, as comemorações tiveram um epicentro no último domingo.
A lo largo de la historia las mujeres han llegado donde nadie antes lo había logrado. Pero han sido silenciadas.
Esto tiene que acabar. Deben ocupar el espacio que se les negó. Por eso queremos ver #MujeresEnTodasPartes. https://t.co/VHsuel5Qqh
— Educo Bolivia (@EducoBol) March 8, 2022
No Brasil, as mulheres brasileiras tomam as ruas de centenas de cidades do país para pedir o fim da violência contra as mulheres, o sexismo, o racismo e a fome e como slogan central “Bolsonaro Nunca Mais”.
FORA BOLSONARO CANALHA ESCROTO FDP #ForaBolsonaro #DiaInternacionaldaMulher https://t.co/N8H1jdIqu9
— LulaPresidente/BozoNaCadeia (@AntiBolsonaro17) March 8, 2022
A secretária de Mulheres Trabalhadoras da Confederação Única dos Trabalhadores (CUT), Juneia Batista, ressaltou que a luta das mulheres cutistas além de Fora Bolsonaro também é pela eleição de Lula à Presidência da República para garantir mais justiça social e direitos sociais e trabalhistas.
Enquanto isso, na madrugada de terça-feira, um grupo de mulheres chegou perto da Plaza de la Dignidad, na capital chilena, Santiago, e interveio na base do monumento e da esplanada em frente ao teatro da Universidade do Chile com a frase “Pela vida eles nos devem”.
#ConvocatoriaDePresa A todos los medios de comunicación les convocamos a conferencia de prensa ante la amenaza de derogación de la #LEIV pic.twitter.com/h91qygDmRx
— Las Mélidas (@Las_Melidas) March 7, 2022
Da Coordenadoria 8M e diferentes organizações e movimentos feministas, eles fizeram um apelo para marchar à tarde.
Com marchas, apreensões dos tribunais departamentais de Justiça e um protesto com a instalação de “um muro silencioso”, na Bolívia as mulheres se levantaram para lutar contra a impunidade e a libertação de feminicídios, agressores e estupradores.
Em Cuba, várias organizações, lideradas pela histórica Federação das Mulheres Cubanas, realizam ações para tornar visíveis os direitos das mulheres, no contexto da consulta popular do novo Código de Família.
💜 ¡Ya es 8M!
Feliz día de luchas, acciones, utopías y revoluciones
Los pañuelos rojos tomarán la calle desde bien temprano.
Si es un día para la mujer, que sea un día como las mujeres, ¡de resistencia! ✊#8M #FeministaYPopular #AlCarajoElPatriatcado #8M2022 #Cuba pic.twitter.com/z6BYNOBF6F— Pañuelos Rojos (@PanuelosRojos_) March 8, 2022
Ao mesmo tempo, o coletivo Red Scarves, juntamente com o Martin Luther King Memorial Center, realizam ações de rua para conscientizar sobre o avanço do patriarcado e do fundamentalismo religioso.
Foto da capa/legendas: A comemoração do Dia Internacional da Mulher tem ocorrido em todos os países da região latino-americana e caribenha, com os centros nas demandas particulares de cada país. Foto: Twitter @colectivo8M
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