A nova modelagem de pedágio proposta ao Paraná levou, nesta quarta-feira (08/06), o deputado Arilson Chiorato (PT) novamente ao Tribunal de Contas da União (TCU) em Brasília. Na reunião, o parlamentar, que coordena a Frente Parlamentar sobre o Pedágio, se reuniu com integrantes da Secretaria de Fiscalização de Infraestrutura Rodoviária e de Aviação Civil (Seinfra Rodovia Aviação), do TCU.
“Com essas reuniões no TCU, semana passada com o ministro Walton Rodrigues e, nesta, com representantes da Seinfra, acredito que foi feito o que era possível, tanto pela Frente Parlamentar sobre o Pedágio, quanto deputado estadual. Agora, os próximos passos do pedágio estão nas mãos do TCU, que deverá fazer toda análise administrativa, jurídica e técnica, e tomar decisões com as informações apresentadas”, avalia o deputado Arilson.
Durante a reunião, que durou duas horas e meia, dois professores, que coordenaram o estudo feito do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) da Universidade Federal do Paraná(UFPR), Luiz Antônio Fayet e Cristhyano Cavali da Luz, apresentaram os pontos mais questionáveis do pedágio ao subsecretário da Seinfra, Fábio Amorin, à diretora Laura Berlinck e técnicos, também da Seinfra, e para Carla Garcia, assessora do ministro do TCU Walton Rodrigues, com quem os parlamentares se reuniram na semana passada.
A reunião também contou com a participação dos deputados Evandro Araújo, vice-coordenador Frente da Parlamentar sobre o Pedágio, e Tiago Amaral. “Foram duas horas e meia de reunião, de muito debate técnico e científico. Mostramos as contradições desse novo modelo de pedágio proposto pelo Governo Federal e Estadual. Abordamos as advertências, denúncias e constatações, que foram protocoladas e relatadas verbalmente”, comenta o parlamentar.
Após a apresentação detalhada do estudo pelos professores do ITTI e dos relatos mencionados, o coordenador da Frente não descarta que o projeto de pedágio apresentado ao Paraná seja alterado. “Hoje, os técnicos apresentaram os principais dados do estudo feito pela equipe do ITTI, que mostram como o modelo de pedágio proposto contém falhas, além de ser perverso com o povo paranaense. Diante das informações, caso avaliem necessário, o projeto pode ser alterado”, afirma o deputado Arilson.
Os pontos que podem ser alterados, segundo o deputado Arilson, vão desde o preço da tarifa do pedágio, número de praças, valor da tarifa após conclusão de obras (degrau tarifário). “Pode, inclusive, mudar a localização de praças, revisar a taxa de retorno e as obras a serem feitas e as em duplicidade. São vários os pontos que podem ser mudados e tornar o pedágio mais justo”, pontua.
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