“O Paraná está mais pobre e a vida população pior. A queda nos salários, o aumento da desigualdade e o desespero para sobreviver são consequências diretas das políticas elitistas do governo Ratinho Jr., que prioriza os ricos e esquece dos pobres”.
A avaliação é do deputado Arilson Chiorato (PT), líder da Oposição na Assembleia Legislativa (Alep), ao comentar em discurso nesta terça-feira (14/06) os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os resultados da PNAD Contínua, Arilson destacou a queda de 5,5% no rendimento médio do paranaense no último ano e redução de 13% no acumulado do governo Ratinho Jr.
“Se em 2018 a média salarial era de R$ 1.775, hoje é de R$ 1.519, uma queda de R$ 236. Precisamos pensar na diferença que isso faz na vida das pessoas. É menos dinheiro para as famílias comprarem alimentos, pagar aluguel e as contas de água e luz. Enquanto o salário do trabalhador cai, o governo aumenta o preço de serviços básicos, gerando lucros bilionários na Copel e Sanepar, com a finalidade de entregar mais dividendos aos acionistas. É cruel e desumano com o povo!”.
O deputado ressaltou que, embora o Paraná seja o Estado do Sul com maior renúncia fiscal, de R$ 17 bilhões em 2022, paradoxalmente tem o menor salário médio dos trabalhadores.
Para o deputado Arilson, as decisões políticas da gestão Ratinho Jr., de governar para os mais ricos, levou o Paraná a ter a maior desigualdade em relação aos demais Estados do Sul, e pior também que Rondônia, Mato Grosso e Goiás.
“As consequências das políticas do governo Ratinho Jr. revelam a queda nos salários, o aumento da desigualdade e o desespero para sobreviver. A desigualdade no Paraná é tão grande que o 1% mais bem remunerado ganha 149 vezes mais que o 5% mais pobre da população. Enquanto 1% da população, em teoria cerca de 115 mil pessoas, recebe R$ 14.486 por mês, os 5% mais pobres, mais de 580 mil pessoas, sobrevivem com apenas R$ 97 por mês. É desesperador. E não se tem políticas robustas para mudar isso, pelo contrário. O governo Ratinho Jr. aprofunda a desigualdade social no Paraná”.
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