A denúncia é do jornal Washington Post. Associação dos Bolsonaros com Donald Trump e a ingerência do norte-americano nas eleições colocam a vida dos brasileiros em risco e ameaça, diariamente, a democracia do País. O Brasil corre um sério risco de essa história acabar em mortes durante a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva
O jornal Washington Post informou, na semana passada, que a estratégia de contestação do resultado das eleições no Brasil não foi desenhada no Palácio da Alvorada, e sim em “Mar-a-Lago”, residência do ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump. Com o título “Trump aides advise the Bolsonaros on post-election steps”, a matéria denuncia o esquema de fraude e contestação da eleição brasileira. Confira a matéria: https://www.washingtonpost.com/world/2022/11/23/brazil-bolsonaro-bannon/
Logo após a derrota de Jair Bolsonaro (PL), na eleição, seu filho, Eduardo Bolsonaro, visitou os EUA. Segundo o jornal norte-americano, ele visitou a Flórida desde a votação de 30 de outubro, encontrando-se com Trump, em “Mar-a-Lago” e traçando estratégias com outros aliados políticos por telefone.
Ele conversou por telefone com o ex-estrategista de Trump, Stephen K. Bannon, que estava no Arizona auxiliando a campanha do candidato a governador do Partido Republicano, Kari Lake, sobre o poder dos protestos pró-Bolsonaro e possíveis desafios aos resultados das eleições brasileiras, disse Bannon.
Eduardo Bolsonaro também almoçou, no sul da Flórida, com o ex-porta-voz da campanha de Trump, Jason Miller, agora CEO da empresa de mídia social Gettr, e discutiu a censura online e a liberdade de expressão, disse Miller. Ainda segundo o Washington Post, nem Trump nem Eduardo Bolsonaro responderam aos pedidos de comentários feitos pelo jornal.
É importante destacar que o Brasil corre um sério risco de essa história acabar em mortes de brasileiros. Imagine um confronto entre bolsonaristas e petistas na Esplanada dos Ministérios durante a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O rigor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste momento para acabar com essa tolice de discutir o resultado das eleições é extremamente necessário e precisa ser realizado com urgência.
Está na hora de as Forças Armadas também se posicionarem em relação aos pedidos de intervenção militar para desestimular as mobilizações.
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