Com mais de 90% do escrutínio realizado, a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou que o conservador Noboa era o vencedor do acto eleitoral, tornando-se presidente do Equador
Ainda sem o escrutínio encerrado, os dados constantes no portal do CNE mostram que Noboa, candidato da Acção Democrática Nacional, alcançou 52,1% dos votos (5 164 449), enquanto Luisa González, do movimento Revolução Cidadã (RC), conseguiu 47,9% (4 765 526).
«Virtualmente, o Equador tem como presidente Daniel Noboa Azín», disse, em conferência de imprensa, Diana Atamaint, presidente do CNE, quando o escrutínio das actas eleitorais ultrapassou os 90%.
O jovem presidente – com 35 anos, é o mais novo da história do país sul-americano – fez muitas promessas de mudança ao longo da campanha eleitoral e, ontem, disse que os equatorianos escolheram «um país de realidades, onde as promessas não fiquem na campanha e a corrupção seja punida».
O herdeiro milionário não tem muito tempo para cumprir as promessas que fez, uma vez que o seu mandato terminará em Maio de 2025, completando o de Guillermo Lasso, que, em Maio último, sendo alvo de um «julgamento político» por peculato, recorreu ao chamado decreto de «morte cruzada» e dissolveu a Assembleia Nacional.
Na sua casa na província costeira de Santa Elena, Daniel Noboa agradeceu aos familiares, a Deus e a quem integrou o seu projecto, que, no seu entender, irá devolver emprego, educação, paz e segurança aos seus concidadãos, num contexto de grande crise económica e de enorme violência.
Rafael Correa: «Não conseguimos. Enfrentámos poderes enormes»
A candidatura de esquerda, em que figuravam Luisa González e Andrés Arauz, como candidatos a presidente e vice-presidente do país andino, respectivamente, não aparecia como favorita nas sondagens para a segunda volta das presidenciais, mas tinha «a esperança de levar o país por uma senda progressista».
«Desta vez, não o conseguimos. Enfrentámos poderes enormes. Até foi assassinado um candidato para evitar a nossa vitória. A traição de Lenín Moreno continua a fazer estragos, mas ninguém duvide que, no final, o Equador voltará à senda do desenvolvimento e da integração latino-americana», disse o ex-presidente Rafael Correa, do movimento Revolução Cidadã, citado pela Prensa Latina.
Por seu lado, Luisa González afirmou que o presidente agora eleito poderá contar com a RC para reconstruir o país, mas tendo sublinhado que, na Assembleia Nacional, os deputados do movimento de esquerda (em maioria) não irão aceitar propostas como a privatização da Saúde ou da Educação.
Antes das eleições, a esquerda equatoriana alertou para o facto de Noboa representar a continuidade do ex-banqueiro Guillermo Lasso, que, no poder, promoveu um projecto neoliberal e defendeu os interesses do patronato.
Noboa afirmou-se como mudança, prometeu emprego e segurança. A questão, refere a jornalista Adriana Robreño, é ver se o faz e como o faz.
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