Uma discussão entre os pais de dois estudantes envolvidos em um caso de racismo terminou em confusão no Colégio Estadual do Paraná (CEP), em Curitiba, na noite de segunda-feira (20), Dia da Consciência Negra. Um sargento da Polícia Militar (PM-PR), pai do estudante acusado de praticar racismo, tentou prender a mãe da estudante que fez a denúncia. As informações foram divulgadas pelo G1 Paraná.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que o PM, fardado e armado, ameaça algemar a mulher, que reage e diz que ele não pode mantê-la presa no colégio. Outras pessoas que estavam no local tentam intervir e criticam a atitude do policial, que persegue a mulher e tenta impedi-la de se afastar.
O deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) também divulgou o vídeo nas redes. “ABSURDO! No Dia da Consciência Negra, uma mãe foi detida em uma reunião de pais no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba, ao denunciar o racismo praticado por um filho de um sargento da PM. O sargento abusou de sua autoridade e tentou algemá-la e bloqueou a saída da sala!”, escreveu. Confira o vídeo no X do deputado.
ABSURDO! No Dia da Consciência Negra, uma mãe foi detida em uma reunião de pais no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba, ao denunciar o racismo praticado por um filho de um sargento da PM.
O sargento abusou de sua autoridade e tentou algemá-la e bloqueou a saída da sala! pic.twitter.com/HeZYXo9bk7
— Renato Freitas (@Renatoafjr) November 21, 2023
A confusão aconteceu depois de uma reunião pedagógica para tratar da denúncia de racismo, que envolveu dois alunos, segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seed), ou cinco alunos, segundo o colégio. A direção da escola acionou a Patrulha Escolar Comunitária (Bpec), da PM, para conter a situação.
Ainda segundo apuração do G1, o colégio divulgou uma nota em que classifica o caso como lamentável e disse que o PM cometeu abuso de autoridade. A Prefeitura de Maringá não se manifestou sobre o caso. A PM também não se pronunciou até a publicação desta reportagem.
O colégio e a secretaria de educação afirmaram que as ações dos pais estão além do escopo da escola, que está comprometida com as questões pedagógicas e que está colaborando com as autoridades competentes para esclarecer o caso.
A mãe da estudante registrou Boletim de Ocorrência por abuso de autoridade. O sargento também registrou boletim, mas por desacato e injúria. A Polícia Civil informou que os envolvidos foram ouvidos e assinaram termo circunstanciado. O 1º Distrito ficará responsável pelas diligências complementares.
Do Maringá Post com edição do Jornal Brasil Popular
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