As pessoas costumam comentar que as homenagens a cidadãs e cidadãos devem ser prestadas preferencialmente quando elas e eles ainda estão vivos.
Num tem nada a ver esperar que fulano ou sicrana mude de paisagem ou faça aquela viagem para mais além do sol para receber elogios e honrarias.
Para ilustrar as linhas acima me ponho a comentar o que se segue.
No sábado 9, à sombra das mangueiras [parodiando título do livro de Paulo Freire] do Hotel Carranca, tive o prazer de compartir com dezenas de amig@s de um evento muito agradável, repleto de ludicidade, muito riso, muita alegria [sem máscara negra].
Me refiro ao ato de concessão de certificados, promovido pela rádio Sonho de Deus, a conterrâneos que se destacaram em suas respectivas áreas de atuação, ademais de brindarem a comunidade local com relevantes gestos de solidariedade para com os semelhantes.
A iniciativa, merecedora de grandes aplausos, foi do diretor da referida emissora, Osmir de Souza Celestino, grande amigo que sempre colocou o microfone da SdD à disposição de quem ora redige estas breves linhas.
Osmir, um promoter nato, é um cara popular sem precisar forçar a barra.
Com o evento, a cultura, a arte e o esporte santa-marienses foram alçad@s ao panteão, inegavelmente.
Vale ressaltar que foi justíssima a homenagem ao radialista Flávio Bonfim, quem por mim foi definido como A Voz de Ouro da Bacia do Rio Corrente num texto publicado no jornal O Posseiro nos anos 80s.
Além do certificado a mim destinado, tive a honra de receber os de João de Sousa Lisboa [in memoriam], meu pai, e de Ermanno Allegri, padre italiano que atuou em Santa Maria nos anos 70/80s sempre ao lado do povo em conformidade com o que predicava a Teologia da Libertação. De Fortaleza, o estimado camarada me ligou propondo que eu o representasse na solenidade, honroso convite que aceitei no ato.
Curtimos, naquele dia, momentos históricos numa manhã-tarde calorosa e calorenta, Santa Maria 40 graus.
Para a rádio e seu talentoso diretor, um porrilhão de aplausos e louvações, totais!
Biblioteca Campesina, 12 dezembro 2023
(*) Por Joaquim Lisboa Neto, coordenador da Casa da Cultura Antônio Lisboa de Morais/Biblioteca Campesina, em Santa Maria da Vitória, Bahia; ativista político de esquerda, militante em prol da soberania nacional.
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