A campanha da extrema direita para tentar estabelecer a história de que as eleições presidenciais do próximo domingo na Venezuela serão facilmente manipuladas não resiste à forte blindagem do sistema eleitoral, disse o intelectual e escritor Ignacio Ramonet.
Ramonet participou do programa especial multimídia teleSUR, Venezuela Decide 2024, apresentado pela presidente da multiestrela Patricia Villegas e pelo jornalista Luis Guillermo García Bencomo.
Antes das eleições no país sul-americano, Ramonet lembrou as enormes garantias oferecidas pelo sistema eleitoral venezuelano para evitar a ocorrência de qualquer tipo de manipulação.
No entanto, a oposição extremista conservadora insiste em apresentar vulnerabilidades no sistema que seria uma opção que as autoridades e o Governo poderiam gerir.
No entanto, Ramonet foi específico ao estabelecer que a hipótese da extrema direita não se sustenta.
É preciso insistir que o voto na Venezuela é eletrônico, tudo passa por máquinas que são verificadas na presença de observadores internacionais e representantes de vários partidos de oposição, disse o professor, escritor e jornalista.
Este sistema eleitoral foi desenhado para que não seja vulnerável, que não haja armadilhas, não possa ser violado de forma alguma, comentou.
As autoridades eleitorais são a última instância que garante a imparcialidade do processo eleitoral, destacou.
Agora, a publicação de uma série de inquéritos e sondagens, cuja origem é desconhecida, dá a vitória ao principal candidato da oposição, na expectativa de alegar fraude caso não ganhe as eleições.
É por isso que é preciso repetir que nem o Governo nem as autoridades podem trapacear porque o sistema está fortemente blindado, disse Ramonet.
O pensador espanhol considerou que a Venezuela é um país com grandes garantias de democracia e boa participação popular.
Ele também destacou a resistência do povo venezuelano que tem sofrido bloqueios e conspirações do governo dos Estados Unidos.
Para Ramonet, as eleições presidenciais de domingo estão a ser cobertas pela imprensa nacional e internacional como uma das notícias mais notáveis dos dias de hoje apenas após a demissão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, da reeleição.